Pazuello diz que distribuição das vacinas começa nesta segunda às 7h

Ministro chamou de “jogada de marketing” vacinação de enfermeira pelo governador João Doria (PSDB) após aprovação da Anvisa

vacina | reprodução
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O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou neste domingo (17/1) que a distribuição dos lotes para vacinação contra a Covid-19 será iniciada na segunda-feira (18/1) a todos os estados, de forma igualitária e simultânea. O ministro concede coletiva após aprovação para uso emergencial de duas vacinas contra a Covid-19 pela Anvisa.

“Amanhã às 7h da manhã iniciaremos a distribuição da vacina para todos os estados, com apoio do Ministério da Defesa, com deslocamento aéreo”, afirmou.

Ministro faz pronunciamento após aprovação de vacinas 

Pazuello criticou a postura do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), por ter vacinado a primeira pessoa imediatamente após a decisão da Anvisa. Ele chamou a ação de “jogada de marketing”.

Segundo ele, iniciar a vacinação em um estado é desprezar a igualdade entre as unidades federativas s e entre todos os brasileiros, desrespeitando o princípio da federação. “Quebrar isso é desprezar a lealdade federativa”, assinalou.

O ministro afirmou que qualquer movimento fora do planejamento nacional está “em desacordo com a lei”

“Senhores governadores, não permitam movimentos político-eleitoreiros se aproveitando da vacinação em seus estados”, pediu.

O uso temporário dos imunizantes Coronavac, desenvolvido pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Biotech, e Oxford/AstraZeneca, produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foi liberado neste domingo, por unanimidade, pela diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O voto pela aprovação temporária da Coronavac é condicionado à assinatura de um termo de compromisso pelo Butantan, o que deve ocorrer ainda hoje. O Butantan tem à disposição 10,8 milhões de doses da vacina em solo brasileiro.

Quanto à vacina da Oxford/AstraZeneca, a aprovação para uso emergencial é referente às 2 milhões de doses importadas da Índia, que ainda não chegaram ao Brasil.

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