Chegou ao Piauí nesta quinta-feira, 18 de junho, o avião com mais 20 ventiladores mecânicos adquiridos pelo Estado junto a uma empresa da cidade de Osasco. A compra efetuada há mais de dois meses não havia sido honrada, assim, o Executivo Estadual teve que acionar a Justiça para ter o recebimento garantido. O caso foi parar no Supremo Tribunal Federal.
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A chegada dos equipamentos médicos só foi possível após uma busca e apreensão determinada pela Justiça na empresa contratada. Ao todo, 61 respiradores já foram apreendidos a favor do Piauí, ainda faltam 19 a serem recebidos, completando os 80 comprados pelo Governo.
Para garantir os ventilares mecânicos, o Governo fretou uma aeronave para buscá-los. Com os equipamentos, imprescindíveis para os pacientes em estado grave com a Covid-19, o Piauí irá reforçar a sua rede hospitalar, com mais leitos de terapia intensiva disponíveis, desafogando o sistema que começa a ficar super demandado.
Os equipamentos serão utilizados para reforçar os leitos de UTIs no estado. De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), 61% dos leitos com respiradores estão ocupados. O Piauí tem 431 leitos de UTIs e desses 263 estão ocupados.
“Com esses equipamentos, estamos fortalecendo as unidades de saúde da capital e interior do estado, cumprindo o nosso objetivo de salvar vidas. Nós sabemos que esses são equipamentos essenciais para ampliar nossa capacidade de terapia intensiva e com a chegada desses novos respiradores, teremos mais possibilidades de atender nossa população”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.
De acordo com o gestor, sob o comando do governador Wellington Dias foi travada uma verdadeira corrida para ampliar e fortalecer a rede para enfrentar possíveis picos da doença no estado e evitar o colapso na rede de saúde.
“Estamos verificando um crescimento da necessidade de leitos de terapia intensiva, com a chegada desses equipamentos temos um reforço nesse tipo de serviço, assegurando qualidade e acesso da população à saúde”, afirma Florentino Neto.