Queiroga admite dificuldade para fornecer 2ª dose da CoronaVac

Ministro da Saúde afirmou nesta segunda-feira (26) que há “dificuldade” no fornecimento de vacinas para aplicação da 2ª dose da CoronaVac,

Marcelo Queiroga | Agência Brasil
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira (26) que há "dificuldade" no fornecimento de vacinas para aplicação da segunda dose da CoronaVac, Ele deu a declaração ao participar de uma sessão da comissão do Senado que discute medidas de combate à doença.

Nas últimas semanas, municípios de Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Amapá e Paraíba limitaram ou suspenderam a imunização por falta de doses para a segunda aplicação. Na Paraíba, a Justiça chegou a determinar a aplicação da segunda dose após ação do Ministério Público.

"Tem nos causado certa preocupação a CoronaVac, a segunda dose. Tem sido um pedido de governadores, de prefeitos, porque, se os senhores lembram, cerca de um mês atrás se liberou as segundas doses para que se aplicassem e agora, em face de retardo de insumo vindo da China para o Butantan, há uma dificuldade com essa 2ª dose", declarou Queiroga no Senado.

Há cerca de um mês, em 21 de março, o Ministério da Saúde mudou a orientação e autorizou que todas as vacinas armazenadas pelos estados e municípios para garantir a segunda dose fossem utilizadas imediatamente como primeira dose.

Ao participar da sessão da comissão do Senado nesta segunda, Queiroga disse que o governo emitirá uma "nota técnica acerca desse tema".

ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.| Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

'Gravidade' da doença

Em outro trecho da sessão, o ministro da Saúde afirmou que o número de óbitos registrados em 2021 mostra a "gravidade" da doença.

Ao todo, até este domingo (25), o Brasil registrou 390.925 mortes por Covid-19, segundo o consórcio de veículos de imprensa.

Somente em 2021, foram contabilizadas 195.949 mortes pelo coronavírus. O número de 2021 supera todos os óbitos pela doença registrados em 2020: 194.976.

"O número de óbitos no ano de 2021 hoje supera o número de óbitos que ocorreu no ano de 2020 inteiro, mostrando a gravidade dessa doença e a necessidade de adoção de medidas que sejam eficazes para vencermos essa situação grave na saúde pública nacional", declarou Queiroga no Senado.


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