Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira, 07 de agosto, o governador Wellington Dias (PT) e o secretário estadual de Fazenda, Rafael Fontelles, anunciaram a antecipação do décimo terceiro salário do funcionalismo público para o dia 21 de agosto. A medida injetará mais de R$ 200 milhões na economia piauiense, auxiliando na minimização da crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus.
"Fizemos o dever de casa, se analisar o Piaui foi um dos primeiros Estados do país que se antecipou, e em 2017 trabalhou para o equilíbrio, não só para receitas e despesas, mas um equilíbrio para a capacidade de investimentos e estamos aqui colhendo frutos, estamos anunciando que o décimo terceiro salário que seria pago normalmente 21 de dezembro será antecipado para 21 de agosto, somado num plano que tem por objetivo a contribuir que neste momento o cronograma permite a retomada de atividades. Significa a circulação na economia de mais de R$ 200 milhões, isso permite que tenhamos conddições de não só fazer a renovação das medidas que tomamos lá atrás, isso é bom para os servidores, bom para o comércio, e é importante para garantir a sustentabilidade do emprego", disse o líder do Poder Executivo Estadual.
Neste âmbito, Rafael Fonteles enalteceu a estratégia adotada pelo Governo do Piauí na condução da crise sanitária, anunciando também que o custeio da máquina pública está em dia. "Hoje podemos colocar de forma clara que o custeio da máquina pública estão totalmente em dia, conseguimos ser o único Estado do Brasil a quitar todas as dívidas com a União, e hoje quando todas as atividades voltam, toma a medida de antecupar agora em 21 de agosto o décimo terceiro salário, são mais de 200 milhões de reais na conta dos mais 90 mil servidores públicos estaduais, é uma medida importante neste momento de fomento da atividade econômica do nosso Estado", disse.
Fonteles sinalizou que até o momento o Piauí conseguiu dar conta do recado, e tem conquistado o tão sonhado equilíbrio financeiro.
"Acompanhamos sua preocupação diária a cada hora. Tentou-se criar uma dicotomia entre saúde e economia, e a gente já dizia desde o primeiro momento que cuidar da economia, é cuidar da crise sanitária, da pandemia, só cuidando dela e equilibrando teríamos condições de recuperar a economia, todos os gestores que focaram no combate da pandemia, vão colher uma retomada economia mais forte, sem ocorrer recuos.
Quando iniciou 2020 já íamos colher estes frutos do reequilibrio fiscal e aí veio a pandemia. Então, o foco passou a ser a saúde, e a consequência econômica da pandemia, foia queda da atividade econômica, a maior crise do Brasil, pior que a de 29, teve que fazer medidas mais duras, cortou da própria carne, para garantir que não faltassem recursos para a saúde, e não faltou, até agora conseguimos dar conta do recado", apontou.