O Ministério da Saúde estendeu a dose de reforço para os jovens de 12 a 17 anos imunocomprometidos. A decisão foi publicada em nota técnica, documento que orienta estados e municípios para adotarem a medida.
A partir de agora, o Ministério da Saúde orienta que o esquema primário de vacinação desse grupo deve ser feito com três doses - primeira, segunda e a dose adicional - com intervalo de oito semanas entre elas. Após a conclusão desse esquema, é recomendada ainda uma dose de reforço quatro meses após a terceira dose (ou dose adicional). Essa orientação já vale para a população adulta, com mais de 18 anos, com alto grau de imunossupressão.
Entre a pessoas que fazem parte desse grupo prioritário, estão as que tem imunodeficiência primária grave, que estão passando por quimioterapia, que fizeram algum tipo de transplante de orgãos ou de células tronco, que vivem com HIV/aids, que fazem hemodiálise, entre outros. A medida também vale para gestantes e puérperas (mulheres até 45 dias pós-parto) dessa faixa etária.
Segundo a pasta, apenas a Pfizer deve ser administrada nesse grupo. A liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para CoronaVac em crianças e jovens de 6 a 17 anos não inclui imunocomprometidos.
Vacina da Janssen
O ministério decidiu adotar mais uma dose para a vacina da Janssen. Adultos que tomaram o imunizante de dose única devem receber um reforço da mesma vacina oito semanas (dois meses) após primeira dose, como anunciado em novembro. Depois, orienta a aplicação de outro reforço, preferencialmente com Pfizer, com 16 semanas (quatro meses) de intervalo.
Em entrevista à imprensa em novembro, Queiroga anunciou que a Janssen teria duas doses mais reforço. A pasta, no entanto, voltou atrás dias depois ao definir que quem tomou essa vacina deveria receber só mais uma dose, do mesmo imunizante.
Com informações do IG