O estado de São Paulo registrou 1.193 novas mortes provocadas pela Covid-19 nesta sexta-feira (26), o recorde em 24 horas desde o início da pandemia. Há três dias, o estado havia passado pela primeira vez de mil mortes em um dia, com 1.021 óbitos. As informações são do G1.
Com isso, o estado passou de 70 mil vidas perdidas para o coronavírus. São 70.696 mortes. Nesta sexta, foram registrados 21.489, totalizando 2.392.374 infecções.
A média móvel agora é de 557 mortes diárias. O estado de São Paulo está há 25 dias com tendência de alta nas mortes. Os novos registros não significam, necessariamente, que as mortes aconteceram de um dia para o outro, mas que foram computadas no sistema neste período.
Alteração no sistema de notificação de mortes
Nesta quarta, após bater mais de mil mortes na terça, foram registradas 281 novas mortes no estado. O governo de São Paulo reclamou que o Ministério da Saúde alterou o sistema usado para contabilizar o número de mortes por coronavírus e, assim, dificultou a notificação de mortes provocadas pela doença.
A mudança tinha tornado obrigatório o preenchimento de campos como CPF, número do cartão nacional do SUS e se o paciente é ou não estrangeiro.
Outros estados também relataram dificuldades para inserir os registros de mortes no sistema federal. Após as reclamações das secretarias de saúde estaduais, o Ministério da Saúde atendeu ao pedido das duas principais entidades de secretários de saúde no Brasil e voltou atrás nas mudanças das fichas que consolidam casos e mortes por Covid-19 no Brasil.
Fila de espera de leitos
O estado de São Paulo tinha, até a noite desta quinta-feira (25), 1,5 mil pessoas com Covid-19 na fila de espera por um leito de UTI. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass).
Na capital paulista, a Prefeitura de São Paulo confirmou nesta quinta-feira (25) a morte de mais duas pessoas que estavam na fila de espera por um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na capital paulista. Com os dois novos óbitos confirmados, chega a quatro o número de pacientes vítimas da Covid-19 que morreram à espera de leitos intensivos na capital.