Sputinik é a terceira vacina aprovada pela Índia contra Covid-19

A Sputnik V é a terceira vacina aprovada pela Índia, depois do fármaco desenvolvido por Oxford e AstraZeneca e da Covaxin

Vacina | Divulgação AFP
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O uso da vacina russa Sputnik V foi autorizada na Índia. O anúncio foi feito por importante fabricante local de medicamentos. A autorização vai permitir aceleração da campanha de vacinação no momento em que o país contabiliza um grande aumento de contágios pela Covid-19.

Com a autoriação, a Sputnik V passa a ser a terceira vacina aprovada pela Índia, depois do fármaco desenvolvido por Oxford e AstraZeneca e da Covaxin, da empresa indiana Bharat Biotech.

Índia aprova uso da Sputnik V (Foto: AFP)

“Estamos muito felizes de ter obtido a autorização do uso de emergência para a Sputnik V na Índia. Com o aumento de casos na Índia, a vacinação é a ferramenta mais eficaz em nossa batalha contra a covid-19”, afirmou em um comunicado G.V. Prasad, copresidente e diretor gerente da farmacêutica indiana Dr. Reddy’s.

Conforme os acordos de produção assinados pelo Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF, na sigla em inglês), o fundo soberano russo que promove a vacina, o fabricante indiano produzirá 852 milhões de doses da Sputnik V.

Com 1,3 bilhão de habitantes, a Índia enfrenta o aumento de casos de covid-19 nas últimas semanas, o que levou o governo a decretar um toque de recolher e instaurar restrições de movimento.

Na segunda-feira, a Índia registrou mais 161.000 casos adicionais, superando pelo sétimo dia consecutivo a barreira dos 100.000 novos contágios diários.

O diretor executivo do RDIF, Kirill Dmitriev, afirmou em um comunicado que a aprovação é um “marco importante” depois de uma “ampla cooperação” nos testes clínicos da vacina na Índia.

A Índia, principal fabricante de vacinas do mundo, iniciou a campanha de vacinação em janeiro.

Mas o ambicioso objetivo do governo de vacinar 300 milhões de pessoas até o fim de julho não avança como o previsto, devido à escassez de doses em alguns estados e dúvidas sobre as vacinas. (Fonte: IstoÉ Dinheiro)

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