
Engana-se quem pensa que a pandemia do novo coronavírus impactou apenas quem está em terra firme, a crise com o vírus também acabou gerando grandes prejuízos nos negoócios dos cruzeiros marítimos, isso porque todas as operações foram encerradas, mesmo várias pessoas ainda estarem 'presas' em transatlânticos em alto mar à espera de uma solução. As informações são do Extra.
Por outro lado, grandes navios sem passageiros "vagam" pelo Mar do Caribe e Oceano Atlântico. Sem destino, os transatlânticos navegam a baixa velocidade esperando o fim da tempestade para a qual eles nunca haviam se preparado.

Fotos de satélite mostram um grande número de embarcações de cruzeiro "à deriva". A situação explica-se de três formas: primeiro, deixar os transatlânticos ancorados por várias semanas - talvez meses - é muito caro. Além disso, as bandeiras desses gigantes dos mares são, geralmente, de países com pequena infra-estrutura portuária, com escassa capacidade para lidar com a situação. Para completar, os tripulantes raramente obtêm autorização para desembarcar, por causa do risco de disseminação do coronavírus.
Uma dessas frotas "vagando", da Royal Caribbean, é observada em Coco Bay, nas Bahamas. Os navios formam três grupos, separados por cerca de 45 quilômetros. Esses grupos parecem estar em constante fluxo, com a formação e a composição geral dos navios em cada u deles mudando regularmente.