Veja qual a gravidade de cada uma das variantes da Covid-19 - 2. Variante Alfa - Reino Unido (B.1.1.7)

As variantes são mais comuns de acontecerem em vírus, já que o material genético é, na sua maioria, constituído por RNA - 2. Variante Alfa - Reino Unido (B.1.1.7)

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2. Variante Alfa - Reino Unido (B.1.1.7)

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A variante do Reino Unido (B.1.1.7), também conhecida por variante Alfa, foi primeiramente identificada em setembro de 2020, tendo sido verificada a presença de 17 mutações em relação ao coronavírus "original".

Dentre essas 17 mutações, 8 estão relacionadas com a proteína S, que é a proteína presente na superfície do vírus e que permite que se ligue às células humanas, resultando na infecção.

O que significa: como consequência das mutações, a variante do Reino Unido consegue se ligar melhor às células humanas, dificultando trabalho do sistema imune para "quebrar" essa ligação, o que faz com que qualquer pessoa que entre em contato com esta variante tenha maiores chances de ficar doente do que com a variante "original".

Além disso, como esta variante se espalhou muito rápido pelo Reino Unido, também se considera que tem maior capacidade de transmissão.

É mais grave? Alguns estudos demonstraram que a infecção com esta variante poderia estar relacionada com maior taxa de hospitalização e mortalidade, no entanto essa relação também poderia ser explicada pelo grande aumento do número de casos em pouco tempo, o que acabou sobrecarregando o sistema de saúde, atrasando o início do tratamento e medidas de suporte. 

Dessa forma, são necessários mais estudos para entender a real gravidade desta variante.

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