Muitas vezes rimos com o famoso "frango ou peixe?" dos comissários de bordo dos aviões, o que caracteriza uma alimentação que deixa muito a desejar e deixa mais ainda no que concerne os vinhos. Mas o problema da "gastronomia aérea" é bem maior que este.
Estudos e artigos revelam que, se a comida e o vinho servidos em aviões não têm gosto, não é necessariamente devido à má qualidade, mas por causa do próprio avião!
Na verdade, dentro da cabine, o ar pressurizado é mais seco, a atmosfera enfraquece nossas percepções: o nariz resseca e um terço das nossas papilas gustativas não distiguem mais nada, particularmente em termos acidez. Resultado: a sensação de pratos insípidos, de vinhos sem graça, enfim, uma "suavidade" geral de sabores.
A partir daí, as decisões tomadas pelas companhias aéreas podem ser de dois tipos:
Se de alguma forma os sentidos estão enfraquecidos, eles decidem economizar em comida e vinho, não fazendo nenhum esforço de primar pela qualidade;
Ou, em vez disso, escolher vinhos e pratos o mais aromáticos possível: eles certamente terão sabor "diminuido" em relação ao original, mas os passageiros ainda poderiam desfrutar de uma refeição saborosa.