Mesmo com os avanços da tecnologia, o universo ainda continua cheio de mistérios para todo mundo. As respostas ainda são difíceis de se encontrar, mas os cientistas estão fazendo de tudo para descobri-las.
Fizemos uma lista com 10 grandes mistérios ainda não solucionados sobre as estrelas e os planetas:
Confira.
1. A estrela rodeada por espirais
Localizada a 400 anos-luz da Terra, na constelação de Lupus, SAO 206462 chamou a atenção dos astrônomos em 2011. O que surpreendeu não foi a própria estrela, mas sim o que a rodeava: ela parecia ter grandes braços espirais girando em torno dela.
No entanto, nunca foram observadas espirais em órbita de uma estrela. A causa? Ainda é um mistério.
2. A estrela que não deveria existir
Uma estrela na constelação de Leo, chamada SDSS J102915 172927, foi descoberta por uma equipe de astrônomos europeus, em 2011. A estrela é pequena, com apenas cerca de 80% do tamanho do nosso Sol, e julga-se ter aproximadamente 13 bilhões de anos de idade.
A estrela é composta de 99,99993% de hidrogênio e hélio, elementos que são leves demais para condensar e formar uma estrela por si só. Quando esses números são colocados em qualquer simulação computadorizada, o resultado é sempre o mesmo: a existência da estrela é “impossível”.
3. As estrelas que escaparam de um buraco negro
Este mistério envolve provavelmente alguns milhões de estrelas, ao invés de apenas uma. Localizada a “apenas” 2,5 milhões de anos-luz de distância, a galáxia de Andrômeda é a galáxia espiral mais próxima da nossa. No centro desta galáxia está um buraco negro supermassivo, que funciona como um enorme aspirador de pó.
O gás do disco e as próprias estrelas deveriam ter sido dilacerados pela imensa gravidade do buraco negro. Mas elas ainda continuam no buraco negro intactas.
4. A estrela eternamente jovem
Atualmente, acredita-se que todas as galáxias eventualmente se tornam aglomerados globulares, uma vez que todo o gás e poeira utilizados para a formação de estrelas se esgota. Isso significa que todas as estrelas nesse aglomerado são esperadas serem muito antigas – nos estágios finais da sua vida útil.
Mas isso não acontece com algumas estrelas. Os cientistas pensam que a estrela pode ter encontrado uma maneira de reabastecer os seus suprimentos de lítio, que de certa forma mantém a estrela jovem.
5. A estrela ambígua
Swift J1822.3-1606 é um tipo especial de estrela. Conhecido como estrela de nêutrons, ela fica localizada a cerca de 20.000 anos-luz de distância, na constelação de Ophiuchus.
Existem dois tipos diferentes de estrelas de nêutrons: um magnetar e um pulsar. Durante anos, tudo o que sabíamos sobre essas estrelas nos dizia que elas só poderiam ser de um tipo ou de outro – nunca ambos. Porém, em 2011, cientistas descobriram que a Swift tinha propriedades de ambos tipos.
6. O planeta que deveria ter sido engolido
Wasp 18 está a 330 anos-luz de distância, na constelação de Phoenix, e é cerca de 25% mais massiva do que o nosso Sol.
Em 2009, cientistas descobriram que Wasb 18 tinha um planeta. Apelidado de Wasp-18b, o planeta é ligeiramente maior do que Júpiter, mas tem cerca de 10 vezes a sua massa.
Estando tão perto, o planeta deveria, eventualmente, cair no seu sol. Ele já sobreviveu por cerca de 680 milhões de anos, e dada a massa da estrela que orbita, este planeta deveria ter sido consumido há muito tempo
7. Os planetas que sobreviveram a uma supernova
O pulsar PSR B1257+12 é um remanescente de uma explosão de supernova, portanto, os cientistas nunca esperavam encontrar planetas perto dele. No entanto, apenas um outro pulsar foi confirmado ter um único planeta que o orbita, mostrando que eles são de fato extremamente raros.
8. A estrela variante
V838 Monocerotis está localizada na constelação de Monoceros, a cerca de 20.000 anos-luz da Terra, e já foi considerada uma das maiores estrelas do universo. Em 2002, o brilho da estrela subiu de repente. A estrela apagou após algumas semanas, como o esperado. Mas menos de um mês depois, a estrela explodiu numa intensa luz novamente.
9. O planeta errante
CFBDSIR 2149–0403 é classificado como uma anã marrom. Esses corpos não conseguiram iniciar a fusão nuclear nos seus núcleos e, portanto, não conseguiram tornar-se estrelas reais. Isso o tornaria um planeta sem uma estrela-mãe, algo que foi teorizado, mas nunca observado. Isso não quer dizer que ele viaje através do espaço sem destino, um equívoco comum sobre planetas errantes.
10. O caso da poeira desaparecida
TYC 8241 2652 está localizada a 450 anos-luz de distância, na constelação de Centauros. Acredita-se que ela tenha o mesmo tamanho do nosso Sol.
De 1983 a 2008, os astrônomos analisaram um anel brilhante de poeira ao redor da estrela, visando observar o início de uma possível formação planetária, revelando novas ideias sobre a origem do nosso sistema solar.
Mas quando a estrela foi submetida a uma nova observação no início de 2009, os astrônomos ficaram surpresos: quando olharam através dos seus telescópios, eles não viram nada, a não ser a própria estrela. O disco brilhante de poeira desapareceu sem deixar rastro.