Os maias são um povo bastante cheios de mistérios e lendas. Para você que gosta desse assunto, selecionamos alguns segredos da antiga civilização maia. Confira:
1. As saunas maias e a ligação com o sobrenatural
No início dos anos 2000, uma equipe de arqueólogos liderada pelo Dr. Norman Hammond, da Universidade de Boston, fez uma descoberta interessante: os maias já tinham saunas em 900 a.C.
Vivendo em um ambiente tropical, esta civilização usava as saunas com três propósitos: limpeza do corpo, cura de doenças e, acredite, como uma maneira de se comunicar com o sobrenatural.
2. Cerimônia sangrenta
Uma das principais crenças dos maias era de que cada pessoa possuía uma força que alimentava os deuses. A cerimônia para que isso acontecesse não era nada legal: usando pontas de flechas, eles cortavam o genital, a língua e as orelhas de alguns indivíduos e os deixavam sangrando.
Eles acreditavam que este ritual alimentava os deuses, por isso várias pessoas se voluntariavam para o processo.
3. A decadência da civilização
Um dos maiores mistérios que envolvem os maias é a morte de seus integrantes. Como já dissemos, este era um povo que tinha conhecimento e uma tecnologia avançada, além de uma excelente compreensão de diversos assuntos, como matemática e astronomia. Mesmo assim, esta avançada civilização entrou em colapso.
Teorias apontam que invasões e a guerra civil foram as grandes culpadas, mas o mais provável é que o fim dos maias aconteceu por conta das mudanças climáticas. Evidências mostram que eles foram atingidos por duas secas severas, o que causou um grande estrago em suas cidades e o desaparecimento do povo.
4. Esporte divertido, mas mortal
Os maias gostavam de praticar esportes e competir entre grupos. Um dos jogos mais populares consistia em passar uma bola usando apenas joelhos, quadris e cotovelos. Para isso, eles utilizavam alguns acessórios para se protegerem das lesões, incluindo um protetor de mão ao redor dos pulsos. Parece divertido, certo? Porém, o time que perdesse poderia ser sacrificado ao final da disputa.
Eles também acreditavam que, mesmo após a morte, continuariam jogando, por isso criavam versões de pedra dos utensílios usados em vida. Um exemplo é este trabalho em forma de um crânio de macaco que os arqueólogos acharam, o qual concluíram se tratar de uma representação do protetor usado nos jogos.