Apesar de parecer impossível que pessoas simplesmente desapareçam da face da Terra sem deixar vestígios, isso acontece — e muito! Assim, se você é fã de mistérios intrigantes sobre sumiços que continuam sem ter uma explicação definitiva, confira a seguir as quatro histórias que reunimos para você:
1 – Crianças da família Sodder
Em 1945, na véspera de natal, os integrantes da família Sodder, imigrantes italianos que viviam em Fayetteville, em West Virgínia, estavam dormindo quando um incêndio começou na casa, e cinco dos dez filhos que viviam no local ficaram presos no andar de cima. No entanto, depois que os bombeiros apagaram o fogo, nenhum vestígio — como corpos carbonizados ou até mesmo ossos — foi descoberto entre os escombros.
E uma sucessão de detalhes estranhos veio à tona durante as investigações... Os Sodder não conseguiram ligar para os bombeiros porque os telefones não estavam funcionando, e o pai das crianças tentou aproximar seu caminhão da casa para acessar o andar de cima, mas o veículo não dava partida. Além disso, testemunhas disseram ter visto desconhecidos rondando a residência antes do incêndio, e um artefato parecido a uma bomba foi encontrado no jardim.
Isso sem falar que dias antes do fatídico incêndio, a família recebeu a visita de dois homens estranhos — um deles se apresentou como corretor de seguros — que fizeram ameaças diretas aos Sodder por conta de comentários antifascistas que o pai da família teria feito pela cidade. Curiosamente, esse mesmo corretor participou do processo que determinou a causa do incêndio como acidental.
Mais tarde, a garçonete de uma lanchonete de beira de estrada e uma mulher hospedada em hotel de Charleston contaram às autoridades que haviam visto as crianças acompanhadas por um grupo de homens aparentemente italianos que não deixou ninguém se aproximar dos pequenos. Após 20 anos, a mãe das crianças recebeu uma foto que supostamente mostrava um de seus filhos já adulto, mas nenhum deles — nem seus corpos — jamais foram encontrados.
2 – Dirigível fantasma
No ano de 1942, o tenente Ernest Cody e o oficial Charles Adams estavam patrulhando a região de São Francisco em um dirigível L-8 quando avisaram pelo rádio que estavam a caminho das Ilhas Farallon para investigar um vazamento de óleo. Algumas horas depois, a aeronave foi avistada fora da rota informada sobre a cidade de Daly e, após passar raspando sobre algumas casas, o L-8 se espatifou no chão.
Quando as testemunhas do acidente correram para socorrer os militares, nem Cody ou Adams estavam a bordo. Ao investigar o caso, a marinha concluiu que nenhum paraquedas ou bote salva-vidas estava faltando — apenas alguns coletes haviam desaparecido —, o rádio e os motores não apresentavam qualquer tipo de pane. E, além de a porta da gôndola estar escancarada, não havia nada de errado com a aeronave nem sinais de luta.
Até hoje não se sabe o que aconteceu com os dois militares — se eles foram capturados por soldados japoneses ou nazistas, pularam para a morte ao longo do passeio, foram abduzidos por alienígenas... —, e o acidente com o dirigível fantasma se tornou um dos mistérios mais bizarros da Segunda Guerra Mundial.
Apesar de termos a impressão de que o desaparecimento de aeronaves seja algo corriqueiro, especialmente depois da extensa cobertura que tivemos sobre o tema durante o ano, a verdade é que esses eventos são relativamente raros — e sempre muito intrigantes. Esse é o caso envolvendo Ben Padilla, um mecânico de aviões norte-americano que sumiu do mapa com um Boeing 727 em 2003.
O sumiço aconteceu depois que Padilla foi até Angola para supervisionar a reforma de um antigo 727. Durante um teste no qual a aeronave só deveria taxiar pela pista para testar o funcionamento dos motores, o Boeing — ocupado pelo norte-americano e um congolês chamado John Mikel Mutantu — decolou em direção ao Atlântico com o transponder desabilitado e sem pedir autorização ou se comunicar com a torre.
3 – Ben Padilla
A aeronave carregava milhares de galões de diesel e, embora Padilla tivesse uma licença de piloto, nenhum dos homens a bordo tinha experiência suficiente para pilotar um 727. Até onde se sabe, Mutantu sequer possuia habilitação. Testemunhas contaram que, antes de decolar, o avião ziguezagueou erraticamente pela pista, sugerindo que ocorreu algum tipo de luta na cabine.
O caso foi investigado por várias agências de segurança, já que, devido à carga do Boeing, temia-se que o desaparecimento pudesse estar relacionado com uma missão terrorista. No entanto, apesar disso, curiosamente o FBI encerrou o caso de repente e sem dar explicações em 2005, e nem Padilla, Mutantu ou o 727 voltaram a ser vistos. Uma das teorias é a de que os donos do Boeing resolveram dar fim no avião para receber o dinheiro do seguro, mas o mistério persiste.
4 – O trio do farol das Ilhas Flannan
O último caso da nossa lista de hoje é sobre o desaparecimento de três homens que cuidavam de um farol nas Ilhas Flannan, na costa da Escócia, que ocorreu no ano de 1900. O trio — formado por Thomas Marshall, James Ducat e Donald MacArthur — deveria permanecer na torre durante 14 dias, contudo, barcos de passagem pelo local perceberam que o farol não estava funcionando, e logo uma equipe foi enviada para investigar.
Como você sabe, naquela época os faróis eram fundamentais para ajudar a guiar as embarcações próximo à costa e deveriam permanecer em funcionamento sempre para evitar acidentes. Entretanto, quando o time chegou até o farol, os investigadores encontraram a porta trancada e, dentro da torre, se depararam com camas desarrumadas e uma refeição deixada intocada sobre a mesa.
Em um primeiro momento, os investigadores imaginaram que os três homens podiam ter sido levados pelo mar durante uma forte tempestade que havia atingido a região. Mas a hipótese foi descartada depois de serem encontradas informações no livro de registros anotadas bem depois da tempestade. Além disso, o trio era bem experiente, e é muito estranho imaginar que os homens tenham saído juntos, ignorando a regra de nunca, jamais, deixar o farol sozinho.