1. Vila Houtouwan, na China
Depois de serem abandonadas pelos pescadores que nelas moravam, as casas desta ilha chinesa foram transformadas em espaços verdes pela natureza.
2. Kolmanskop, na Namíbia
A extração de diamantes fez esta cidade africana se desenvolver freneticamente no início do século 20, mas, depois de o minério ter se esgotado na década de 1950, as oportunidades de trabalho acabaram mudando de endereço. Isso fez com que o lugar, desabitado, acabasse sendo tragado pelas areias do deserto.
Entre os séculos 9 e 12, a maior parte do Sudeste Asiático era dominada pelo Império Khmer, que ergueu edificações sagradas faraônicas, como, por exemplo, o templo de Angkor Wat. Mas, além dele, há outra construção no complexo arquitetônico Khmer que chama bastante a atenção: a Ta Prohm, que está tomada por árvores que crescem por dentro e fora das suas ruínas. O templo foi um dos cenários do filme “Lara Croft: Tomb Raider”, estrelado por Angelina Jolie e lançado em 2001.
Da mesma forma que o templo Ta Prohm, no Camboja, as construções desta ilha indiana também estão sendo regeneradas pela vegetação. Só que, neste caso, a ocupação da natureza foi iniciada somente na década de 1940, quando a ilha foi abandonada por seus moradores depois de ser assolada por um terremoto e invadida por japoneses.
Esta era uma das cidades que ficavam próximas à usina de Chernobyl que, após o acidente nuclear, precisaram ser totalmente evacuadas. Depois que os seus quase 50 mil habitantes a deixaram, ela passou a ser povoada por lobos, cavalos selvagens, javalis e castores.
As águas salgadas do lago Epecuén atraíam dezenas de milhares de turistas da capital argentina na alta temporada. Porém, em 1985, o badalado destino ganhou as manchetes de forma trágica: depois de um inverno chuvoso, o nível da água do lago se elevou em 10 metros, obrigando os moradores e comerciantes da região a abandonarem as suas casas às pressas. Hoje em dia, depois de o volume-d’água ter abaixado, é possível ver o cenário desolador deixado pela devastação.
Por muitos anos, a baía de Homebush, em Sidney, na Austrália, foi utilizada como uma espécie de desmanche de lixo industrial — o que incluía, também, navios inutilizados. Uma das embarcações, chamada SS Ayrfield, foi levada até lá para ser desmantelada, porém, por alguma razão desconhecida, desistiram de submergi-la. O que aconteceu é que, depois de mais de quatro décadas flutuando, ela virou uma floresta flutuante e revela a impressionante capacidade de a natureza regenerar os espaços mais inusitados.