Antologia das maiores burradas humanas da História

Autor destaca capacidade do homem de causar problemas

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A árvore mais famosa e isolada do planeta, localizada no deserto do Saara, foi derrubada em 1973 por um motorista bêbado. Uma das pirâmides maias foi destruída em 2013 por operários que estavam precisando de cascalho pra construir uma estrada. Para conter uma praga em Nova Dhéli, o governo britânico ofereceu recompensa por cobras mortas. O efeito foi justamente o contrário. As pessoas começaram a criá-las para receber o dinheiro. Estas são alguns dos infortúnios contados no livro “Humanos, uma breve história de como f*demos com tudo”.

Desde descobertas da ciência, desastres ambientais a imbróglios diplomáticos, Phillips destaca nossa capacidade de causar problemas, apesar de sermos vencedores na cadeia alimentar evolutiva.

No começo do livro, o autor faz um passeio pelo nosso cérebro e mostra como nossas tentativas de entender o mundo acabam nos confundindo e nos levando a tomar decisões muito ruins. Em seguida, ele se debruça sobre temas ligados ao meio ambiente e chama atenção para o nosso fracasso na hora de tentar controlar a natureza, como quando autoridades soviéticas desviaram dois rios para cultivar algodão no deserto.

Ironizando a gestão de Donald Trump, Philips nomeou um dos capítulos de O guia da diplomacia para idiotas e/ou para o atual presidente dos Estados Unidos, que fala sobre as estratégias para entrar em contato com culturas diferentes de forma elegante.

Ao falar sobre guerras, o livro analisa curiosidades que resultaram delas, incluindo o exército que conseguiu perder uma batalha na qual os adversários nem apareceram e os planos de ataque que esqueceram de considerar a existência de fusos horários.

Tom Phillips é jornalista e humorista e mora em Londres. Ele foi diretor editorial do BuzzFeed UK, onde dividia seu tempo entre escrever matérias muito sérias sobre questões importantes e fazer piadas. Durante sua carreira, Tom participou, por um período brevíssimo, de um famoso grupo de comédia, trabalhou na televisão e no Parlamento, onde lançou um jornal malsucedido. Ele estudou arqueologia e antropologia, e história e filosofia da ciência em Cambridge, e foi uma ótima surpresa usar as coisas que aprendeu neste livro.

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