Assim como inúmeros pais em todo o mundo, Dana e Paul Bishop ficaram extremamente felizes em deixar o filho Morgan na escola pelo primeiro dia após as férias escolares. Porém, para o casal, a situação foi ainda mais especial. Os pais têm acompanhado a história de superação do pequeno, que possui infecção muito forte na pele e não conseguia fazer nada.
O sofrimento do garoto era tanto, que o Morgan pediu para morrer em seu 5º aniversário. Os pais nunca pensaram que veriam o menino correndo e brincando como uma criança normal.
Desde os quatro meses de idade, Morgan sofria com um eczema extremamente forte, que o deixava em agonia. Para conseguir suportar, o menino fica enfaixado com cremes o dia inteiro.
Hoje, graças a um novo tratamento de terapia aquática na França, o menino se encontra bem melhor, já consegue andar, brincar, ir a escola e fazer atividades como qualquer criança de sua idade.
— Ele não parava de chorar e tinha dias que ele gritava de dor. Passamos por momentos muito difíceis. Muitas pessoas nos perguntaram se os jornais não tinham exagerado sobre o “mamãe, me deixe morrer”, mas não. Ele realmente não estava mais conseguindo sobreviver daquele jeito.
A família tentou diferentes tipos de tratamento, mas a doença do menino era muito forte e nenhum tratamento fazia efeito.
Ele não podia brincar com os amigos e mal conseguia dormir.
— Ele tinha picos de sono de no máximo duas horas, até que a pele dele voltasse a se irritar.
Segundo a mãe, Morgan precisava ficar em um quarto especial, com climatização para tentar inibir a infecção da pele por conta do calor.
Com ajuda de doações, a família conseguiu sair da Inglaterra e ir para a França, para buscar esse tratamento especial de hidroterapia.O centro é tão conhecido que existe uma lista de espera de mais de 18 meses, com pessoas de todos os cantos do mundo, conta o pai.
— Era a nossa última esperança. Nós não podíamos fazer mais nada além do que já fazíamos.
No centro, Morgan passou por sessões diárias de banho nas águas de Avene, que possui um mineral de cura. Além disso, ele fazia compressas com a água e ficava enfaixado em gazes encharcadas com esse líquido especial.
— No começo ele sofre muito, porque sentia muita dor. Mas ele foi se acalmando e a situação foi melhorando aos poucos.
Com o tempo e o tratamento, Morgan foi sentindo melhoras na pele e começou a se movimentas melhor.
Segundo o pai, os médicos afirmaram que, nas primeiras semanas, houve uma melhora de 22% na situação da pele de Morgan e com o passar o tempo essa porcentagem aumenta, mas o garoto precisa de alguns cuidados especiais.