Com os muitos familiares e com um bolinho simples, Deolira Glicéria Pedro da Silva, moradora no Rio de Janeiro, comemorou o seu aniversário de 119 anos, idade comprovada através de documentos, incluindo a certidão de nascimento. Com essa prova, ela quebre a marca da espanhola María Branyas Morera que, tem 116 anos e aparece no Guinness Book, o livro dos recordes, sendo a mulher mais idosa do mundo.
"Minha avó é dura na queda. Todo mundo vai e ela fica. Também, nunca perdeu uma noite sono nem foi de excessos. Ela é mais resistente do que nós todos", afirma a neta Leila Ferreira da Silva, de 63 anos, afirmando que a avó não toma nenhum remédio de uso continuado. Informação confirmada pelo geriatra Juair de Abreu Pereira, que cuida da idosa há dois anos. Segundo o médico, ela não tem nenhuma restrição alimentar, sendo que a comida seja pastosa.
"A saúde de dona Deolira é boa. É uma paciente incrível, interativa, alegre e, em meio às turbulências da vida, sempre soube valorizar essa dádiva que é viver. Hoje mora com a filha e as netas, que cuida, dela".
Deolira tem dificuldade de locomoção, sendo provocada devido a uma queda há pouco mais de dez anos, e isso a fez usar cadeira de rodas. Ela ainda tem uma baixa audição, devido a idade. Sua visão é perfeita e, de acordo com a neta, até os 105 anos de idade, ela colocava linha na agulha sem precisar de ajuda.
A idosa mais velha do mundo é ativa, gosta de brincar e dar bronca em todo mundo. A neta diz que a avó nasceu em uma fazenda, viveu e trabalhou na roça, até os 80 anos de idade. "Ela trabalhou na roça plantando arroz, café e criando porcos e galinha. Isso desde criancinha. Meu avô era o administrador da fazenda", finaliza Leila.