Uma idosa colocou em seu testamento que sua cadela, chamada de Emma, deveria ser enterrada com ela após seu falecimento. O documento explicava de forma clara que a pequena deveria ser sacrificada, cremada e enterrada com a sua dona. O caso ocorreu em Richmond, nos Estados Unidos, onde a medida é proibida em boa parte dos estados. As informações são do Extra.
''Nós sugerimos que eles poderiam registrar a cachorra em diversas ocasiões, porque era uma cadela que poderíamos facilmente encontrar uma nova casa'', disse Carrie Jones, gerente do abrigo Chesterfiled Animal Shelter, local onde Emma foi levada ao abrigo no dia 8 de março.
A cadela ficou duas semanas no local, período no qual os funcionários tiveram diversas discussões com o advogado que estava executando o testamento da falecida, tentando convencê-lo a não sacrificar o cão. No dia 22 de março, Emma foi retirada do abrigo. A cachorra foi levada a um veterinário local, foi sacrificada e seus restos mortais levados à um crematório de animais de estimação em Richmond.
As cinzas da Shih Tzu foram então devolvidas ao representante do testamento e colocadas no túmulo da dona, de acordo com sua vontade. A situação deixou os funcionários do abrigo desolados. Pela lei americana, animais de estimação são propriedade pessoal, portanto, é legal a decisão da eutanásia. Ainda assim, muitos veterinários tem problemas éticos com a questão e não fazem o procedimento se o animal está em condições de viver.