Café, chocolate, atum: veja quais são os produtos considerados impróprios

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou uma lista na sexta-feira, 28, de 24 lotes de café torrado considerados impróprios.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) Apresentou uma lista de 24 lotes de café torrado considerados impróprios para o consumo devido a presença de “matérias estranhas e impurezas ou elementos estranhos acima dos limites permitidos pela legislação”. Os itens pertencem a 14 marcas diferentes.

Em nota:  O ministério desaconselhou o consumo dos itens apontados e ainda recomendou que quem consome esses produtos faça a substituição nos moldes determinado pelo Código de Defesa do Consumidor. Nesses últimos meses, diversos produtos foram proibidos e recolhidos devido a falta de conformidade com a legislação no país. A maioria delas por indícios de contaminação e presença de material estranho.

Confira alguns casos recentes:

Detergente Ypê

Em maio deste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a comercialização, distribuição e uso de determinados lotes de todas as versões do detergente Ypê, da empresa Química Amparo, devido a “potencial risco de contaminação microbiológica”.

Probiótico Neogermina

Em março, a Anvisa suspendeu a venda e distribuição de quatro lotes do probiótico da marca Neogermina pela presença de partículas estranhas no produto. O produto é comercializado como fonte de bactérias benéficas Bacillus claussi.

Fórmula Nutramigen

Em janeiro deste ano, a Anvisa proibiu seis lotes da fórmula infantil em pó da marca Nutramigen, seguindo um alerta da agência sanitária FDA, dos Estados Unidos. O recolhimento foi por suspeita de contaminação pela bactéria Cronobacter sakazakii.

Atum Cellier

Em agosto de 2023, a Anvisa proibiu a comercialização, a distribuição e o uso do atum ralado enlatado da marca Cellier. A decisão aconteceu após o Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo receber relados de surto de intoxicação alimentar por histamina em Centros de Educação Infantil (CEIs) de Campinas, no final de julho de 2023.

Molho Fugini

Em março de 2023, a Anvisa também a anunciou a suspensão da fabricação, comercialização, distribuição e uso de todos os alimentos em estoque da marca Fugini, como molhos de tomate, conservas vegetais e outros molhos, como maionese e mostardas. A medida preventiva foi tomada após uma inspeção identificar falhas de higiene, no controle de qualidade, entre outros fatores que fazem o consumo dos produtos oferecer riscos à saúde.

Chocolates da marca Garoto

Lotes de produtos da marca Chocolates Garoto Ltda. foram suspensos e alvo de recolhimento voluntário após suspeita de contaminação detectada em outubro de 2022. Segundo a agência, dois lotes das barras de chocolate ao leite “Castanhas de Caju” e “Castanhas de Caju e Uvas Passas”, ambas de 80g, podem conter fragmentos de vidro após problemas nos equipamentos de produção nas fábricas dos alimentos. São eles os lotes 225212941G e o 225312941G. Não há restrição às demais unidades e aos outros produtos da marca.

Sorvetes da Häagen-Dazs

Em agosto do ano 2022, a agência determinou o processo de recolhimento de uma série de produtos da marca Häagen-Dazs com a validade entre 16/5/2023 e 29/6/2023, além de ter proibido a importação, a distribuição, a comercialização e o uso dos produtos.

A Anvisa explicou na época que os impactos na saúde da substância ainda não são totalmente conhecidos, não sendo possível “descartar a sua genotoxicidade, ou seja, a possibilidade de causar alterações no material genético”. 

Chocolates da marca Elite

Em maio de 2022, a Anvisa determinou o recolhimento e proibiu a comercialização, distribuição e importação dos chocolates da marca Elite. “A medida se aplica a todos os lotes do produto e foi motivada por alerta internacional de recolhimento por possível contaminação por Salmonella”, disse a agência na época.

Chocolates da marca Kinder

Em abril de 2022, a mesma suspeita em relação à salmonella levou a autarquia a proibir a venda e recolher diversos lotes de chocolates da marca Kinder. Inicialmente, eram apenas os chocolates brancos Kinder Choco-Bons, porém depois foi ampliado para todos os Kinder Choco-Bons fabricados na Bélgica. A medida foi tomada seguindo agências internacionais e para reforçar o cuidado, porém os produtos nunca chegaram a ser comercializados no Brasil.



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