No Brasil não existem dados epidemiológicos sobre a candidíase, mas presume-se que 60% das mulheres apresentem a doença, que tem crescido de maneira importante nos últimos anos
A candidíase é uma infecção causada pelo fungo Candida albicans, que ocorre na área genital, tanto em mulheres como em homens, provocando coceira, secreção e inflamação na região. Ela também é conhecida como síndrome fúngica.
A candidíase não é contagiosa e não é transmitida durante a relação sexual. Em 90% dos casos a doença é provocada pelo fungo candida albicans, presente na flora vaginal.
O que faz o fungo se proliferar ou não é o ambiente propício. Isso porque ele gosta de locais úmidos e quentes. Mas, ele também pode se desenvolver em outras situações, como quando há alteração do pH vaginal, na gestação, uso prolongado de antibióticos ou doenças crônicas, que baixam a imunidade do organismo favorecendo a incidência da doença.
A candidíase também pode ocorrer na boca (é o sapinho), na garganta, na pele e nas unhas, entre outros locais.
Sinais e sintomas: ardor, coceira e inchaço na região genital; fissuras na mucosa genital que lembram assadura, corrimento esbranquiçado, no homem, aparece vermelhidão e uma espécie de nata na ponta do pênis, aprevenção envolve a higiene da região deve ser feita com sabonete de pH neutro, dar preferência à calcinha de algodão, evitar absorvente íntimo todos os dias, não usar calças apertadas, o tratamento para a candidíase é simples e rápido. Após realização de exame que confirma ou não a doença, é aplicado comprimido oral ou creme vaginal.
Devido à presença de ácidos graxos em sua composição, o óleo de coco é recomendado para combater esta infecção fúngica. O ácido láurico aumenta a imunidade do organismo ajudando a equilibrar o pH e desacelera o crescimento excessivo de células fúngicas, enquanto o ácido caprílico ataca as células da levedura, impedindo que se espalhe.
Recomendação: Aplique uma camada de óleo de coco na vagina 3 a 4 vezes por dia, depois de fazer uma boa lavagem da região. No entanto, este tipo de tratamento não deve substituir as orientações do ginecologista.