Casa Gucci: conheça a polêmica história por trás da marca de grife
- Problemas no casamento
Em meio a um legado marcado por tensão, um assassinato evidenciou apenas evidenciou o glamour, as traições e as disputas familiares.
- Problemas no casamento
Ao longo de sua trajetória à frente da Gucci, Maurizio enfrentou problemas com seu tio Aldo e investidores, tendo dificuldade em revitalizar uma marca para o antigo cenário das elites, sem saber que a maior complicação de sua vida estaria na própria casa: a esposa milanesa Patrizia Reggiani, com quem era casado desde 1972. A socialite italiana vivia uma vida de luxo com Gucci e era a principal assessora nos negócios, mas acabou sendo deixada de lado após ele herdar o patrimônio do pai. Em 1990, o divórcio foi oficializado.
Em 27 de março de 1995, Maurizio foi morto a tiros em frente a seu escritório em Milão, aos 46 anos, quando já havia vendido sua parte da Gucci, encerrando o envolvimento da família com a marca. Por quase 2 anos, a identidade do assassino de Maurizio permaneceu um mistério, até que foi revelado que sua ex-esposa, Patrizia Reggiani, foi a mandante do crime, responsável por contratar Benedetto Ceraulo para eliminá-lo.
“Eu tenho que admitir que, por um tempo, eu realmente queria me livrar dele. Eu queria fazer isso e então andava pedindo às pessoas que o fizessem, mas minhas intenções terminaram aí — uma mera obsessão, um mero desejo”, disse Reggiani, em entrevista à Storie Maledette. “Que esposa nunca disse: 'Eu mataria aquele cara?'”, ela falou.
Segundo Pina Auriemma, descrita como uma espécie de feiticeira autoproclamada e amiga da acusada, sendo também condenada pelo assassinato, Reggiani não suportava a ideia de ter perdido dinheiro e status social, uma vez que sua pensão de US$ 860 mil foi reduzida pela metade. Além disso, Reggiani guardava uma imensa amargura por Gucci porque ele a "substituiu" por alguém mais jovem (Paolo Franchi). Ela acabou sendo condenada a 29 anos de prisão, mas foi libertada em 2016, após cumprir uma sentença de 18 anos.