Superar frustrações, preconceitos e dar a volta por cima. Essas três palavras resumem a trajetória de Louisa Manning, hoje com 22 anos, que durante boa parte da adolescência, foi hostilizada e ignorada plea maioria da turma onde estudava. A jovem, que hoje esbanja boa forma, não costuma colorir as pernas e era chamada de 'baleia' e 'aberração', 'besta-fera', e 'monstrengo'.
Ela passou por uma verdadeira transformação, perdeu peso e ficou irreconhecível. Dez anos depois, escreveu uma carta contando tuco, inclusive falando de um rapaz que, na época, a insultava. Os dois acabaram indo parar na mesma sala na Universidade de Oxford. Por ironia do destino, se apaixonou sem saber que era ela a garota que ele maltratava.
Louisa o reconheceu no primeiro olhar, mas fingiu desconhecer e planejou sua vingança. Além disso, desabafou na carta: "Lamento, mas não posse jantar com você esta noite. Lembra quando eu tinha 12 anos e você vivia zombando de mim? Passei, depois de sofrer muito com o que você e seus amigos fizeram comigo, a comer uma maçã por dia para emagrecer. Você e seus amigos me chamaram de 'besta fera', 'baleia' e muitas expressões horríveis".
E concluiu: "Lembra que você zombava dos pelos das minhas pernas? Agora você concluiu que eu sou interessante. Resolveu me tratar como ser humano. Decidi deixar esta carta e a foto para você pensar em mim. Você se interessou por essa pessoa que está na foto. Louisa".
A carta vazou na internet e acabou virando um dos assuntos mais comentados. Ela diz que só queria mostrar a importância do respeito pelo próximo. "Não queria dar lição de moral em ninguém, não. Só queria mostrar que é desumano zombar de alguém dessa maneira", disse.