A consciência é o estado de estar consciente sobre um objeto externo ou algo dentro de si mesmo. Esse estado, geralmente, é definido como: sensibilidade, consciência, subjetividade, a capacidade de experimentar ou sentir, ter um senso de individualidade e o sistema de controle executivo da mente. Com informações do Fatos Desconhecidos.
Qualquer coisa que nós estamos cientes num determinado momento, faz parte de nossa consciência. Tornando a experiência consciente com um aspecto mais familiar e mais misterioso de nossas vidas.
Para o estudo realizado recentemente, a consciência foi definida como a capacidade da pessoa de experimentar o ambiente e os estados internos. Quando esse sentido é notado, recuperar a consciência, depois de muito tempo através de sinais intermitentes de consciência básica, é bem raro. E se recuperar de um longo período de um estado vegetativo, é praticamente impossível.
Exatamente por isso, a ideia de reanimar um cérebro em coma é bastante radical. Isso porque não é sabido como os pulsos elétricos criam o repertório de experiências internas e externas. E por mais que existam várias teorias variadas sobre a consciência, ainda não se sabe em qual parte do cérebro estão os correlatos neurais da consciência. Eles são os mecanismos básicos para essas experiências.
Mas um novo estudo feito em macacos pode ter encontrado pistas relevantes sobre o lugar que a consciência ocupa no cérebro. O estudo foi feito se baseando em outros anteriores, por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison.
O objetivo do estudo é conseguir ajudar pessoas que têm desordens da consciência. Basicamente, para que possam viver melhor. Para que isso aconteça, é preciso, primeiramente, entender o mecanismo mínimo para a consciência. Esse estudo ainda pode ajudar a melhorar a prática da anestesia.
Para fazer esse estudo, eles usaram eletrodos, nos cérebros de dois macacos, tanto acordados como dormindo sob o efeito de diferentes formas de anestesia.
O tálamo lateral central foi identificado, pelos pesquisadores, como a região que atuava como uma espécie de caminho no cérebro de macacos, para manter a consciência. A mesma área também foi identificada como um mecanismo, que podia ser usado para ativar a consciência.
Um pedaço do tecido cerebral dentro do tálamo foi estimulado como uma parte importante do correlato neural da consciência. Fazendo isso, os pesquisadores conseguiram recuperar a consciência de macacos que estava sob o efeito de uma anestesia bem forte. Isso foi possível graças a aplicação de pequenos impulsos elétricos. Mas a consciência dele parou junto com o estímulo.
Quando os macacos acordaram, por causa dos estímulos, eles abriram os olhos, ficaram com sua expressão alterada e estenderam os braços. Eles também responderam a estímulos externos e sons. Isso sugere que eles estavam com um alto nível de consciência. Tudo isso com a anestesia ainda sendo administrada.
Esse foi um dos primeiros estudos, a indicar os circuitos neurais exatos, que conectam o tálamo com as partes do córtex. Eles funcionam como controles da consciência e podem ser manipulados com estímulo do cérebro.
Mesmo assim, isso não significa que foi encontrado o lugar exato, em que a consciência está no cérebro. Segundo Michelle Redinbaugh, autora do estudo, é improvável que a consciência esteja restringida a apenas um lugar específico do cérebro.
Como estudos anteriores mostraram, para que a consciência se mantenha, a atividade precisa se espalhar por todo cérebro. O estudo atual apenas mostrou que o tálamo tem um papel chave nesse processo.