Dizendo-se mal atendido, o cliente de um banco americano foi à Justiça. Ele pede uma indenização não de outro, mas de muitos outros mundos, impossível de ser paga: US$ 1 septilhão, 784 sextilhões de dólares.
Não há dinheiro no mundo para a indenização. Seria preciso juntar a economia de 21 bilhões de planetas terra para chegar a essa cifra. No sistema numérico mundial, esse é um ?iota?, uma das unidades de medidas dos grandes números, gigantescos.
Mal atendimento. Foi essa a justificativa do cliente para levar o Bank Of America, o maior banco dos Estados Unidos à Justiça, a uma corte em Nova York.
Pense em Bill Gates com sua fortuna de US$ 50 bilhões de dólares. Com o que pede o cliente do banco seria possível ter não um, mas 5.427 planetas terra cheios de Bill Gates.
Se a indenização tivesse que ser paga, cada um dos 6,8 bilhões de habitantes da terra, teria uma dívida equivalente a quase quatro vezes e meia o PIB mundial.
É tanto, mas tanto dinheiro, que a Ferrari precisaria de bilhões de anos para atender a demanda. Afinal, com a indenização seria possível comprar, acreditem, seis quintilhões e 300 quatrilhões de Ferraris.
O juiz do caso sabe lidar com grandes cifras. É o mesmo que mandou para a cadeia Bernard Madoff, autor da maior fraude da história do sistema financeiro americano.
O juiz Denny Chin pediu ao cliente do banco, Dalton Chiscolm, que apresentasse evidências que justificassem o estratosférico pedido de indenização. Loucura não está entre as justificativas aceitáveis.