Com a Copa do Mundo 2018 já perto do fim, a bola da vez agora é o Mundial 2022, que será realizado no Catar. Será a primeira vez que o Oriente Médio receberá a competição da Fifa, que prevê lucro recorde em um evento marcada pelas obras faraônicas e pela megalomania em vários aspectos.
Já pensando nisso, o Supremo Comitê de Entrega e Legado do Catar montou nesta semana, em Moscou, alguns espaços interativos para que os russos e turistas da cidade possam ter contato com a nação que sediará a Copa daqui a quatro anos.
Imagens divulgadas pelo país mostram os estádios que vão sediar a Copa 2002, o mais impressionante é o Estádio Icônico de Lusail, a 15 km de Doha, a capital do país. Sozinha, a arena para 86.250 pessoas tem custo estimado de US$ 767 milhões, ou quase R$ 3 milhões - mais que o dobro da Arena Corinthians, o mais caro projeto de 2014.
Ela será sede da abertura e da final da Copa-2022, e tem inaguração planejada para fevereiro de 2019. Após ser finalizado, entrará para o "Livro dos Recordes" como o maior de toda a Península Árabe, além de ser, de longe, o mais luxuoso.
Ao redor do Lusail, ainda será construída uma nova cidade para 200 mil pessoas, com prédios, estabelecimentos comerciais, parques, marinas, parques de diversão e diversas outras atrações para moradores e turistas.
O valor total do projeto, somado ainda ao metrô, ao transporte leve sobre trilhos e às rodovias que foram projetados para ligar o espaço a Doha, passará dos US$ 20 bilhões, ou quase R$ 80 bilhões. Nada mais que alguns "trocados" para o país que é o maior exportador de gás natural liquefeito do mundo.
O megaprojeto é apenas uma de tantas obras espetaculares que estão sendo construídas para receber o futebol daqui a quatro anos. Segundo garantiram membros do Supremo Comitê, os estádios do Catar serão os "mais ambiciosos e visualmente deslumbrantes já concebidos" na história.
O Catar também trabalha com os maiores números financeiros da história da Copas.
Segundo O Estado de S. Paulo, a Fifa espera atingir uma receita recorde de US$ 6,6 bilhões (cerca R$ 26 bilhões) com o Mundial no pequeno país. O valor é US$ 1 bilhão (R$ 3,86 bilhões) maior do que se garantiu em 2014, no Brasil. Ainda de acordo com o jornal, a entidade suíça qualifica a previsão como “realista e ambiciosa”, e admite que 70% dos contratos para a competição já estão fechados.