Nos últimos dias um texto curioso têm circulado nas redes sociais de muitos teresinenses, mostrando uma possível origem dos nomes de bairros da capital do Piauí. Não sabemos a procedência das informações, no entanto, majoriatariamente fazem muito sentido.
Vale a pena a leitura. Tem curiosidade de saber a origem do nome do bairro onde mora? confira logo abaixo alguns nomes.
Veja:
Cabral
Recebeu este nome porque se desenvolveu em torno do abatedouro de propriedade de Antônio Paz Cabral, alferes da Polícia Militar, ficando conhecido pelo seu sobrenome.
Matinha:
Com a abertura de uma estrada para o Matadouro Municipal, ficou entre o centro da cidade e aquele local uma área com vegetação baixa, a qual passou a ser chamada de Matinha. Quando o local virou bairro, o nome foi mantido.
Marquês de Paranaguá:
O bairro era conhecido como Vila Militar ou Estande de Tiro, pois lá os soldados do 25 BC praticavam tiro ao alvo. Com a inauguração do Clube Marquês de Paranaguá, destinado aos sargentos e subtenentes do Exército, a população adotou o nome.
Redenção:
Com um certo tom pejorativo a área passou a ser chamada de Redenção por causa das características em comum com a cidade da novela Redenção, uma novela de rádio que fez muito sucesso.
Monte Castelo (conjunto):
Em 1966, a prefeitura comprou o terreno para construir o conjunto Ipase destinado a ex-pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que lutaram na Itália durante a II Guerra Mundial e em batalha conquistaram o Monte Castelo.
Morro da Esperança:
O bairro ocupa uma área que pertence à Colônia dos Psicopatas (hoje Areolino de Abreu), invadidas por sem-teto. A área foi chamada de Morro do Urubu, mas mudou de nome por sugestão do então arcebispo de Teresina Dom Avelar, na década de 60.
Tabuleta:
Com a abertura da estrada para o Sul do Estado (BR- 316, na época denominada Tancredo Neves), existia naquela área uma placa de madeira (tabuleta) que indicava ser ali o posto fiscal e a entrada da cidade. A região ficou então conhecida por Tabuleta.
Três Andares:
A população passou a chamar a área de Três Andares por causa de suas características geológicas com subida em três andares.
Ilhotas:
O bairro se desenvolveu em torno de uma área militar e foi chamado de ilhotas por se localizar próximo as ilhotas de pedras fósseis do Rio Poti.
Piçarra, Piçarreiras e Areias:
As áreas receberam estes nomes por causa das grandes jazidas dos minerais que deram a seus nomes.
Vermelha:
O solo da área é formado por barro vermelho, por isso chamou-se "Quinta Vermelha" a quinta de Laurindo Veloso, o mais antigo morador da região. Com o povoamento manteve-se o nome Vermelha.
Macaúba:
O bairro foi assim chamado porque lá havia grande concentração de macaúba, palmeira de fruto amarelo-pálido, mas já foi conhecido também por "Bairro dos Carvoeiros" por causa dos trabalhadores que atuavam nos grandes depósitos de carvão vegetal da área.
Vila Operária:
A área era conhecida por Vila de Abreu. Mais tarde, os operários que trabalhavam na construção da estrada de ferro ali fixaram residência e a região passou a ser chamada de Vila Operária.
Mafuá:
Na década de 1920, quando dos trabalhos de nivelamento da Estrada do Cabo (Av.Circular e hoje Av. Miguel Rosa) para a colocação dos trilhos da Estrada de Ferro, o capitão engenheiro José Faustino Santos chamou a área de Mafuá, referindo-se as atividades de feira livre, venda de comida aos trabalhadores da construção, junto ao atual mercado do bairro, à saída do viaduto. O nome origina-se do francês "ma foire", que quer dizer minha feira.
Pirajá:
O bairro desenvolveu-se em torno da Estação Experimental da Pirajá, pertencente ao Ministério da Agricultura. O nome Pirajá significa aguaceiro rápido e súbito comum aos trópicos.
Saci:
Em 1979, foi construído o conjunto habitacional Saci, da COHAB, em área vizinha à Saci S.A. Concreto industrializado, empresa do Grupo Lourival Parente. Todo o bairro ficou assim conhecido.
Itararé:
O bairro ocupa área que pertencia à Fazenda Itararé, de Pedro de Almeida Freitas, daí seu nome (a sede desta fazenda localizava-se na área do atual bairro São João/El Dourado Country Clube). A palavra Itararé, de origem tupi, significa curso subterrâneo das águas de um rio através de rochas calcárias.
Redonda, Mocambinho, Ininga, Uruguai, Primavera, Alto Alegre:
Bairros que ganharam o nome que pertencia às fazendas com seus respectivos nomes.
Noivos:
Havia na região uma gleba de terra chamada Noivos porque, segundo alguns, no local reuniam-se noivos para a celebração do casamento, por ocasião da desobriga dos vigários de Teresina.
Vale Quem Tem:
Área da antiga Fazenda Vale Quem Tem, hoje parcialmente loteada (com o mesmo nome). Diz-se que o proprietário da fazenda, Geovane Prado, nomeou-a Fazenda Vale Quem Tem Vergonha, porém, não oficializou a denominação.
Socopo:
O nome está relacionado à Sociedade Construtora Poti Ltda., Socopo, que lá construiu um balneário de fonte sulfurosa e água mineral.
Jóquei:
A denominação do bairro associa-se ao Jockey Club do Piauí, ali localizado. Com a construção da ponte sobre o Rio Poti, em 1956, pelo DNOCS, intensificou-se o povoamento do bairro.
Satélite:
Criado pelo então prefeito Jofre do Rego Castelo Branco, inicialmente o bairro chamava-se "Cidade Satélite", a exemplo das cidades satélites de Brasília.
Pedra Mole:
Havia na região uma gleba de terra conhecida por Pedra Mole. Segundo os moradores antigos, quando procuravam pedras para construir suas casas, só encontravam pedras moles, inúteis para a construção. Daí o nome.
Fátima:
Inicialmente os moradores costumavam adotar o mesmo nome do vizinho bairro Jóquei. Com a implantação da Paróquia de Fátima, por Dom Avelar Brandão Vilela, Arcebispo de Teresina, a área ficou popularmente conhecida como Bairro de Fátima.
Porenquanto:
Existem diferentes versões para o nome incomum. Alguns moradores contam que quando os primeiros habitantes chegaram à área não havia nome oficial e diante da insistente pergunta dos visitantes: “Esse bairro já tem nome?”, e respondiam: “Por enquanto não”.
Poti Velho:
Antigamente era chamada de "Barra do Poti", a mais antiga ocupação de Teresina, localizada na confluência do Rio Parnaíba com o Poti. Em 1760, já havia um aglomerado de fogos, ou seja, casas habitadas por pescadores, canoeiros e plantadores de fumo e mandioca. Em 1832, elevada à categoria de Vila do Poti. Em novembro de 1850, o Conselheiro Saraiva visitou a Vila do Poti e ficou acertada sua mudança da Capital de Oeiras para a Chapada do Corisco, a 6 km ao Sul. Nascia, assim, a Vila Nova do Poti e a antiga ficou conhecida como Poti Velho.
Água Mineral:
Bairro que se desenvolveu em torno da fonte de água mineral (York) e por isso recebeu esse nome.
Itaperu:
Diz-se que, na década de 1940, morava na região um rezador poderoso chamado Domingos José da Costa. Na área começou a aparecer a assombração de um peru que fazia roda em cima de uma pedra, às quintas e sextas-feiras. Seu Domingos colocou um cruzeiro no local que já havia sido benzido por padres missionários e a assombração nunca mais apareceu. A propriedade mudou de dono que a vendeu em seguida para as Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado, que construíram o convento e um lar educacional de menores, e, utilizando a palavra tupi-guarani ita (pedra), alteraram para Itaperu.
Real Copagre:
Nesta região, em outubro de 1968, um grupo de jogadores de baralho criou o Centro Social Real Copag 139, uma referência ao nome da marca de baralho. Na década de 70, os moradores da área passaram a denominá-la de Real Copagre.
Memorare:
O bairro ganhou esse nome graças às Irmãs dos Pobres da Santa Catarina de Sena, que, não tendo onde passar as férias, algumas vezes utilizaram a casa de um amigo, perto do Itaperu. À tarde, passeavam e caminhando faziam suas orações, ainda em latim ou italiano e sempre que passavam por um morro ali próximo, coincidia de estarem rezando uma oração à Nossa Senhora que começava com o termo latino Memorare, traduzido para lembrai-vos.
Buenos Aires:
O nome do bairro se deve à Estação Experimental Buenos Aires, do Ministério da Agricultura, que desenvolvia trabalhos com hortaliças, frutas e criação de aves.
Taboca do Pau Ferrado:
Na zona rural de Teresina, em uma região com muitas tabocas, havia um grande pé de jatobá. As pessoas costumavam gravar seus nomes na árvore com facas ou outros tipos de objetos pontiagudos. Com o crescimento da capital, o pau ferrado próximo as tabocas acabou virando ponto de referência.
IAPC:
É um acrônimo para Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Comerciários criado durante o Estado Novo, que tinha como objetivo principal financiar projetos de habitação popular nas grandes cidades.
Palitolândia:
O líder comunitário conhecido como Palito foi um dos primeiros a liderar a ocupação da área na região Sul, sendo que a uma das últimas áreas a serem ocupadas deu-se o nome em homenagem ao líder comunitário.
Vamos Ver o Sol, Alô Teresina, Deus Quer, Nova Teresina, Saturno, Verde Te Quero Verde, Dignidade , O Sonho Não Acabou, Pasárgada, Nirvana, Sol, Céu, Brisa e Mar:
No governo de Mão Santa na década de 90, com Prado Júnior na Presidência da COHAB, foram criados esses conjuntos habitacionais com estes nomes inusitados.
Alto do Bode:
Essa comunidade se localiza no espaço entre o Rio Poti e a Avenida Ininga e entre as avenidas Dom Severino e a Coronel Costa Araújo, no local antes conhecido como “Alto do Bode”, em razão de ser o espaço mais alto da região e onde dona Maria Pedreira criava seus bodes soltos, sendo comum encontrá-los pastando na região. Mas atualmente o local é denominado por Alto da Graça, nome dado pelo padre Tony que fez o lançamento de uma nova Igreja em 8 de dezembro de 1980.
Baixa da Égua:
Nome pelo qual ficou conhecida a região localizada entre as ruas Riachuelo e Benjamin Constant, em uma época em que as ruas do centro não tinham pavimentação e eram comuns os buracos de água e lama. Conta-se que uma égua ficou atolada em um desses buracos e necessitou de várias pessoas para desatolar o animal. O lugar acabou sendo referência de localização, “Fica ali, perto da baixa em que a égua caiu, na baixa da égua.”