Antes da invenção dos radares modernos, ultrassensíveis e superpotentes, capazes de detectar de aviões a meteoros, foi preciso encontrar formas de antecipar a chegada de objetos. Inventaram, então, enormes “geringonças” para capturar sons à distância. E quem operava essas ferramentas eram os chamados radares humanos.
A maneira como faziam o trabalho era ouvindo o som detectado por um microfone na frente de um prato de espelho acústico. A tarefa de captar sons tornava-se instintiva e natural para a maioria deles, geralmente proporcionando um intervalo de 15 min entre a captação do som e a chegada de um avião, por exemplo.