Não se sabe ao certo a origem da expressão. ”Vender a alma ao diabo”, provavelmente, tenha surgido há algumas centenas de anos com o mito de fausto: a história do homem que querendo ter mais conhecimento do que realmente possui, evoca espíritos e Mefistóteles (o demônio “inimigo da luz”) para poder viver sem envelhecer.
No história, Fausto passa a ser servo do Diabo pelo tempo que dura o contrato, ou seja, 24 anos, contou com a ajuda malígna em tudo o que o cara pedisse, sabendo que ao final teria a sua alma aprisionada. Fausto, no entanto, acaba se apaixonando e tentando desfazer o acordo, mas, é claro, acaba não conseguindo.
O fausto é real?
Johann Georg Faust é provavelmente a fonte que inspirou o mito sobre o homem que vendeu a alma ao diabo. Nascido por volta de 1480, ele era astrólogo, alquimista e mago, tendo sido contemporâneo a dois fatos marcantes na história: a invenção da imprensa, por Johannes Guttenberg, que terminou de imprimir a primeira Bíblia em 1455, e o incentivo à leitura, promovido por Martinho Lutero a partir de meados de 1515. E curiosamente, tanto Faust quanto Guttenberg e Lutero eram alemães.
Sobre Faust
Conhecido como Doutor Fausto, pouco se sabe sobre a sua vida. Como sua personalidade era excêntrica, contrariando a igreja e largando o título de teólogo para ser chamado de médico, fica difícil separar o mito do homem histórico. As lendas dos feitos de Fausto começaram pouco após sua morte. Um livro publicado anonimamente em 1587 contava a história de vários magos, inclusive a de Fausto, que teria vendido sua alma ao Diabo em troca de conhecimento e poder.