Conheça os 5 piratas mais terríveis de todos os tempos

A maioria atuou no século 18

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1. Sadie, a Cabra

Uma das piratas mais famosas do EUA, Sadie Farrell aterrorizou o país em meados dos anos 1800. Ela começou na bandidagem ainda em terra firme, ficando famosa por esfaquear homens na barriga. Foi com a aquisição de um navio que Sadie passou a cometer crimes nos rios Hudson e Harlem, em Nova York.

Ela ficou conhecida como “Sadie, a Cabra” e, com ajuda de seu bando, saqueava outras embarcações e aldeias à margem dos rios. Eles ficaram conhecidos pela vulgaridade e pela imprudência – Sadie chegou a andar com a orelha de um inimigo pendurada no pescoço. Além disso, ela colocou seus prisioneiros para literalmente andar na prancha em seu barco.

2. François L’olonnais

Jean David Nau era filho de um pobre casal francês, em meados dos anos 1600. Vendido como escravo, ele viajou para Santo Domingo (atual Haiti) quando seu “contrato” de trabalho acabou. Ele assumiu a alcunha de François L’olonnais no Novo Continente e passou a piratear navios mercantes da Espanha e das Índias Ocidentais (atualmente Bahamas e Antilhas).

Durante um ataque, seu navio foi naufragado por soldados espanhóis, e L’olonnais jurou vingança. Com o que sobrou de seus homens, ele apavorou a ilha de Tortuga, cometendo diversos saques. Ele também costumava torturar suas vítimas: ele tirava lascas de pele com uma espada e amarrava uma corda em volta de suas cabeças, apertando-as até os olhos saltarem das órbitas.

Seu fim também foi terrível: ao escapar de tropas inimigas, o navio de L’olonnais encalhou na costa do Panamá. Dispostos a conseguir alguma ajuda, ele e seus capangas desceram, mas foram capturados pela tribo canibal dos Kuna. Todos viraram churrasquinho de pirata.

3. Nicholas Brown, o Grande Pirata

Conhecido em sua época como “Grande Pirata”, Nicholas Brown fez sua fama nos litorais da Jamaica no início do século 18. Ele saqueava navios ingleses, espanhóis e portugueses, até que recebeu um “perdão real”, na esperança de que parasse de cometer seus crimes. Isso funcionou por algum tempo, mas Brown estava acostumado com a vida bandida e voltou a atazanar a galera.

Por isso, o governo jamaicano colocou sua cabeça a prêmio. Brown tinha um amigo de infância chamado John Drudge, que, por sinal, também era seu rival no mundo da pirataria. Drudge enganou o amigo, cortou-lhe fora a cabeça e entregou o “prêmio” submerso em um barril de rum.

4. Edward Low

Com uma infância pobre, o inglês Edward Low praticava pequenos furtos em Londres até que, ainda bem jovem, ele se casou e se mudou com a esposa para os EUA em busca de melhores oportunidades. Só que ela morreu no parto, e Low voltou a cometer crimes. Ele organizou um motim em uma corveta na qual trabalhava na costa de Honduras e, com isso, se tornou um dos mais famosos piratas de sua época.

Entretanto, Low levava uma vida “discreta” para a bandidagem: ele mantinha uma pequena frota e queimava os navios saqueados. Os marinheiros eram torturados e amarrados para morrerem queimados nessas embarcações. Uma das histórias mais terríveis é sobre o saque a um navio português: com um facão, ele arrancou os lábios do capitão e o forçou a comer a carne assada logo na sequência.

Seu fim ainda é um mistério: alguns acreditam que ele pode ter afundado durante uma tempestade na costa brasileira. Outros acham que ele pode ter sido vítima de um motim de seu próprio bando.

5. Henry Every

Conhecido como “Long Ben” ou “O Rei dos Piratas”, Henry Every liderou um dos ataques mais lucrativos da história da pirataria: cerca de US$ 78 milhões de dólares para os padrões de hoje. Porém, sumiu depois disso.

Ele começou nos mares como membro da Marinha Real da Grã-Bretanha, durante a Guerra dos Nove Anos. Depois disso, seguiu como marinheiro em Bahamas, até que a tripulação organizou um motim e tomou o barco para si. Every foi nomeado o novo capitão, demonstrando grande técnica em emboscadas e em navegações de águas turbulentas e perigosas.

Every saqueou vários navios ingleses e dinamarqueses, até que ouviu falar de uma grande frota indiana passando próximo à ilha de Perim, na costa do Iêmen. Ele se juntou a outros piratas locais em uma violenta batalha pelo tesouro, mas apenas o seu barco permaneceu inabalável. Com a fortuna toda para si, Every cruzou o Atlântico e nunca mais foi visto.

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