Um grupo de arqueólogos foi responsável pela descoberta de um fóssil de dinossauro datado de aproximadamente 70 milhões de anos, sendo localizado no município chinês de Ganzhou. Porém, a principal surpresa do achado é o fato de que o terópode foi encontrado repousado sobre seus ovos, também fossilizados.
A descoberta foi publicada na última terça-feira, 9, como informou a revista Veja, e é o primeiro registro de um dinossauro não-aviário debruçado sobre seu ninho, principalmente em boas condições. A espécie, do gênero Oviraptoridae, teria vivido entre 145 e 66 milhões de anos atrás.
No enredo da pesquisa, os autores acrescentaram que os embriões fossilizados também são raros pelas condições que foram encontrados. Nesta ocasião, ao menos 24 ovos foram identificados, com sete deles apresentando características avançadas de desenvolvimento, com a fase final da formação óssea — estando próximos de serem chocados.
O principal autor da pesquisa, Dr. Shundong Bi, acrescentou que a descoberta é um registro histórico sobre a espécie e também sobre a paternidade: “É extraordinário pensar quanta informação biológica é capturada apenas neste único fóssil. Vamos aprender com este espécime por muitos anos”, afirmou na publicação do artigo.
Sobre arqueologia
Descobertas arqueológicas milenares sempre impressionam, pois, além de revelar objetos inestimáveis, elas também, de certa forma, nos ensinam sobre como tal sociedade estudada se desenvolveu e se consolidou ao longo da história.
Sem dúvida nenhuma, uma das que mais chamam a atenção ainda hoje é a dos egípcios antigos. Permeados por crendices em supostas maldições e pela completa admiração em grandes figuras como Cleópatra e Tutancâmon, o Egito gera curiosidade por ser berço de uma das civilizações que foram uma das bases da história humana e, principalmente, pelos diversos achados de pesquisadores e arqueólogos nas últimas décadas.