As entidades de defesa dos direitos dos animais Soko Tierschutz e Cruelty Free International estão denunciando uma série de abusos cometidos no Laboratório de Farmacologia e Toxicologia (LPT) de Mienenbuttel, nos arredores de Hamburgo (Alemanha). Os testes feitos no local são encomendados por várias multinacionais, de acordo com os ativistas. As informações são do Jornal Extra.
Enfureceu especialmente as organizações a situação dos macacos em Mienenbuttel. Os símios são presos a a suportes de metal em fileiras na parede, outros têm a cabeça presa e são mostrados desesperadamente tentando escapar.
Os flagrantes foram feitos por um ativista que se candidatou a um emprego no laboratório e lá permaneceu entre dezembro de 2018 e março deste ano. Ele flagrou testes feitos com macacos, cães, gatos e coelhos. De acordo com o ativista, todos os animais são mantidos em "condições terríveis".
Nos experimentos, beagles tiveram tubos forçados em suas gargantas e receberam cápsulas. Eles são deixados sangrando frequentemente após os testes, contou reportagem publicada no "Daily Mail".
O ativista infiltrado afirmou que os animais foram tratados com violência pelos funcionários do LPT, que não são treinados.
Friedrich Mullen, integrante do Soko Tierschutz, disse: "Os animais ainda estavam balançando as caudas quando foram levados para serem mortos, os cães estavam desesperados por um contato humano. O pior tratamento se dá com os macacos." A polícia local está investigando o caso, após denúncia das duas organizações.