Você já se perguntou qual a origem do Dia dos Namorados? Ou por que ele é comemorado em uma data completamente diferente da que acontece em vários outros países? Muitos associam o dia 12 de junho, quando acontece a comemoração, à véspera do Dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro, celebrado no dia 13 de junho, acreditando que a data tem até um fundo religioso - mas não é bem assim.
O Dia dos Namorados foi criado por um publicitário, ninguém menos do que João Dória, pai do ex-prefeito de São Paulo, em 1948, como uma forma de estimular as vendas no mês de junho, época tradicionalmente menos lucrativa para comerciantes.
A primeira vez que a data foi celebrada foi em 1948, quando a agência de Dória foi contratada por uma loja para melhorar os resultados de suas vendas em junho. O publicitário acabou se aproveitando da popularidade do dia 13 de junho, de Santo Antônio, padroeiro dos casamentos, para sugerir o dia 12, pois “primeiro se namora, depois se casa”.
Com o slogan “Não é só com beijos que se prova o amor ”, a sugestão funcionou. Anos depois, em 2017, as vendas em varejo, por exemplo, tiveram um faturamento de R$ 44 milhões por ocasião da data, sendo uma das datas comemorativas mais lucrativas, de acordo com a FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo).
Tradicionalmente, no resto do ocidente, o Dia dos Namorados é celebrado no Dia de São Valentim, em 14 de fevereiro - o famoso “Valentine’s Day” -, em homenagem a um mártir da Igreja Católica chamado Valentim.
A história conta que Valentim era um padre romano que foi condenado à morte no século 3 por realizar casamentos secretos - naquela época, o imperador de Roma, Claudio 2, havia banido as cerimônias por acreditar que homens casados não se tornavam bons soldados.