Uma pesquisa realizada por noruegueses revela que as esponjas de cozinha comuns, abrigam mais bactérias que as escovas de cozinha, tornando as escovas uma forma mais higiênica de lavar as louças.
Segundo os pesquisadores, foram analisadas esponjas de cozinha de 20 residências de moradores de Portugal e 25 escovas e 14 esponjas de moradores da Noruega. As esponjas analisadas eram todas utilizadas para lavar louças e 19 das 20 esponjas de Portugal eram usadas cinco a seis vezes por semana ou mais. E dentre as escovas da Noruega analisadas, 32 das 35 eram utilizadas de cinco a seis vezes por semana ou mais.
Os resultados das análises bacterianas não detectaram nenhuma bactéria patogênica - bactérias que causam doenças - em nenhuma das escovas ou esponjas analisadas, no entanto, bactérias não patogênicas foram identificadas em ambos, mas, a quantidade de bactérias encontradas nas escovas foram menores que das esponjas.
A pesquisa ainda comprovou não haver redução da quantidade de bactérias entre escovas armazenadas em sacos plásticos e esponjas, sem interferência das condições de armazenamento.
Vale ressaltar que os utensílios analisados pela pesquisa passavam por um processo semelhante de limpeza, eram enxaguados, lavados com água e sabão e colocados alvejando. Apesar desses esforços pela assepsia dos utensílios, nenhuma das práticas foram realmente efetivas de acordo com a pesquisa, sendo que a conclusão dos pesquisadores foi que colocar as escovas para secar entre o uso reduz significativamente o número de bactérias.
De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), ferver esponjas de cozinha ou aquecê-las no microondas reduz “alguma carga bacteriana”, no entanto, apenas esses métodos de limpeza são capazes de reduzir a quantidade de bactérias a níveis saudáveis. Sendo que o mais higiênico e recomendado por microbiologistas é realizar a troca regular das esponjas, preferencialmente entre 10 a 15 dias no máximo, apesar de o recomendado ser substituir os utensílios uma vez por semana.