Na última sexta-feira, dia 4 de maio, um leopardo — Panthera pardus — capturou e devorou uma criança de três anos de idade no Parque Nacional Rainha Elizabeth. As autoridades estão em busca do animal, e a vítima era o filho de um dos guardas da reserva.
Tragédia
Até onde foi apurado até o momento, a criança se encontrava sob os cuidados de uma babá em um local desprovido de cercas nos alojamentos dos funcionários do parque quando foi capturada e levada pelo felino. Aparentemente, a mulher saiu ao exterior e não percebeu que o menino a tinha seguido — e apenas descobriu o que tinha ocorrido quando ouviu o pequeno gritar por ajuda.
A babá acionou o pessoal da reserva, uma busca foi organizada e, tragicamente, o crânio do garotinho foi encontrado no dia seguinte. Agora, as autoridades continuam procurando pelo leopardo, mas explicaram que não têm intenção de sacrificar o animal. A ideia é remover o felino do Parque, uma vez que, com o ataque, ele pode desenvolver o gosto por carne humana e pode tentar caçar outra pessoa.
Considerando que a reserva é bastante popular e visitada por turistas (que muitas vezes são sem noção e desobedecem os sinais de alerta que normalmente são colocados nesses locais), talvez seja prudente mesmo localizar o animal. Além de leopardos, o Parque Nacional Rainha Elizabeth também abriga leões, chimpanzés, crocodilos-do-nilo, búfalos-africanos, elefantes e várias espécies de antílopes, entre outros animais, e é a atração mais visitada em Uganda.