Fóssil de aranha que homenageia Pabllo Vittar retorna ao Brasil; Entenda!

O fóssil pertence a uma aranha da família Palpimanidae, oriunda da Chapada do Araripe, no Ceará. O exemplar é o mais velho registrado em toda a América do Sul e saiu do Brasil ilegalmente

Aranha batizada com nome em homenagem a Pablo Vittar | Divulgação
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Pesquisadores americanos fizeram uma homenagem à cantora Pablo Vittar ao colocar o nome Cretapalpus vittari em uma aranha de origem brasileira. O fóssil havia saído ilegalmente do Brasil e retornou nesta quinta-feira (21), ao Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, na Universidade Regional do Cariri (URCA). A forma ilegal como o fóssil saiu do Brasil, acabou sendo alvo de inquérito do Ministério Público Federal (MPF), no Ceará. 

O fóssil pertence a uma aranha da família Palpimanidae, oriunda da Chapada do Araripe, no Ceará. O exemplar é o mais velho registrado em toda a América do Sul, sendo datado da Era Mesozóica (que ocorreu entre 250 e 65 milhões de anos atrás). Tendo em vista a projeção internacional da artista Pablo Vittar nos Estados Unidos, os pesquisadores americanos decidiram realizar a homenagem. 

Fóssil de aranha que recebeu nome em homenagem à cantora Pablo Vittar

Segundo os pesquisadores, o material se encontra em excelente estado de conservação. A descrição do fóssil foi realizada por Downen, cientista que fez a devolução. Ele contou com a ajuda do britânico Paul A. Selden. Ambos se comprometeram em ajudar no processo de repatriação das peças.

Acervo

Além do fóssil da aranha, foram devolvidas 35 peças, vindas da Universidade do Kansas, nos Estados Unidos. As peças chegaram ao Ceará no último dia 15, mas foram devolvidas oficialmente ao equipamento nesta quinta-feira (21). A Universidade Regional do Cariri celebrou o retorno em solenidade com pesquisadores nesta manhã. 

Fóssil de aranha devolvida a Museu no Ceará | FOTO: Divulgação/URCA

O diretor do Museu de Paleontologia, Allysson Pinheiro, comemora a conquista do material, até porque esteve acima das expectativas. Vieram mais fósseis do que o previsto, até mesmo daqueles que não se tinha conhecimento de estarem nos EUA.

Segundo o Reitor da URCA, Professor Francisco do O’ de Lima Júnior, a vinda desse material representa uma grande conquista para o Museu e à universidade, principalmente ampliando o material de pesquisa e o patrimônio de salvaguarda do equipamento.

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