Às vezes - ou melhor, na maioria das vezes - o diálogo é a maior arma contra a violência. Que o diga a freira Lynn Rettinger, diretora de um colégio em Pittsburgh, nos Estados Unidos.
Ela não precisou de um trêsoitão ou de qualquer outro revólver para convencer um ladrão a devolver aquilo que tinha roubado momentos antes.
A religiosa precisou apenas de sua voz calma e seu poder de persuasão para dissuadir o bandido.
O homem havia roubado a carteira de Donna Caligiuri, uma professora do colégio que Lynn dirige.
Desesperada, Donna chamou a freira que, calmamente, se aproximou do bandido e começou a conversar.
- Eu disse a ele "você precisa me dar aquilo que acabou de pegar". Falei do mesmo jeito que falo com as crianças quando sei que estão fazendo algo errado.
Ele tirou a carteira do bolso e pediu desculpas.
- Depois ele se virou e começou a andar. Ele estava tão aliviado, que nem precisou correr.