Existem aquelas pessoas que acreditam ter sorte ao encontrar uma nota de R$ 2 na rua, e outras — aquelas realmente sortudas — que acham milhões por acaso. Um homem comprou um galpão abandonado em um leilão feito por Dan Dotson, estrela do reality show “Quem dá mais?”, transmitido pelo canal A&E. A transação saiu por um pequeno valor, US$ 500 — bem pequeno mesmo, comparado ao que ele viria a encontrar depois.
O sortudo se deparou com um cofre misterioso escondido em uma parte secreta dentro de seu novo galpão. O cofre estava recheado de verdinhas, que ao todo contabilizavam US$ 7,5 milhões (mais de R$ 29 milhões).
Dotson estava participando de um evento beneficente quando, para a sua surpresa, uma mulher desconhecida chegou até ele com essa notícia bombástica. Ela era amiga da família do comprador; seu marido trabalhava para a pessoa que adquiriu a propriedade. Ela revelou todo o acontecido com detalhes.
Em um vídeo postado no Facebook em 5 de novembro, Don Dotson e Laura, sua esposa, discutiram sobre a experiência. “Eu acho que a primeira pessoa que eles chamaram para abrir o cofre não quis ou não deu importância. Então eles chamaram outra pessoa, que fez o serviço. Dentro do cofre — normalmente eles estão vazios, mas dessa vez não — tinha US$ 7,5 milhões”, disse Don.
Com certeza, esse seria um grande divisor de águas na vida econômica de qualquer um. Mas, nesse jogo, para que uma pessoa ganhe, outra inevitavelmente tem que perder.
Assim que os antigos donos descobriram que a unidade foi vendida ainda com o seu dinheiro, eles correram atrás de um advogado para tentar negociar com o comprador.
A oferta inicial foi de US$ 600 mil para que a fortuna fosse devolvida. Com a recusa da outra parte, os donos originais dobraram o valor, que subiu para US$ 1,2 milhão (aproximadamente R$ 4,67 milhões). A oferta foi finalmente aceita, e todo mundo saiu ganhando. Isso que é um investimento de peso: o cara pagou US$ 500 e teve um rendimento absurdo!
Laura comentou sobre o fato, explicando que uma nota daquela poderia facilmente ser suja, mas se lhe oferecessem uma negociação ela aceitaria sem ter peso na consciência ou medo de algum desentendimento futuro. Don disse que não ousaria fazer uma pergunta sequer sobre a origem daquele rio de dólares. Ele entende o motivo pelo qual os compradores aceitaram a proposta feita e saíram com menos do que encontraram no cofre; afinal, com muita grana vem muita responsabilidade também.
Ironicamente, a unidade de armazenamento teve que ser vendida porque os donos deixaram de pagar as suas taxas de aluguel. Imagina ter milhões em cash e ficar com o nome sujo por não quitar umas dívidas insignificantes. Estranho, não?
A parte mais esquisita dessa história toda, de longe, é o fato de que essa quantia absurda de dinheiro foi completamente esquecida, pelo menos ao que parece. Mas, fica a questão: se você tivesse um cofre abastecido como aquele, provavelmente não iria esquecê-lo.
Laura levantou a hipótese de que, talvez, a família tenha se mudado por conta de algum envolvimento criminal.