Sob a performance da personagem Patricinha Mentiroza, ela conta suas experiências como sugar baby (acompanhante que é bancada por um homem, geralmente mais velho e rico) e no que chama de “prostituição tradicional”, mas levanta, principalmente, debates sobre violência contra a mulher, independência financeira feminina e os direitos que trabalhadoras sexuais deveriam ter.
Tudo isso com uma linguagem simples e direta. “Às vezes as pessoas usam palavras muito rebuscadas para dizer coisas simples. A gente se torna feminista a partir do momento em que questiona a naturalização da misoginia, não acho que é preciso, necessariamente, ter contato com a filosofia feminista branca para isso”, diz ela, que participa do Coletivo Puta Davida.
As informações são do site El País. Foto: Mariana Bernardes/El País.