iPhone 13 Pro Max equivale a sete meses de salário do brasileiro

Preço estimado no Brasil para o novo smartphone da Apple é de R$ 15.499; dólar e inflação influenciam na alta do preço

iPhone 13 Pro Max equivale a sete meses de salário do brasileiro | Reprodução/Internet
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O evento de lançamento dos produtos da Apple marcou o anúncio dos novos iPhone 13, 13 mini, 13 Pro e 13 Pro Max. Além do novo design e dos novos recursos, outro fator que chamou a atenção dos consumidores foi o preço sugerido pelos dispositivos.

O modelo mais caro é o iPhone 13 Pro Max que vem com o armazenamento de 1 TB (terabyte), que deve chegar ao Brasil pelo custo de R$ 15.499. Essa é a primeira vez que um celular atinge esse valor aqui no país.

De acordo com o economista e consultor financeiro Jorge Bizarro, um brasileiro que ganha o salário mínimo de R$ 1.100 precisaria trabalhar 14 meses para adquirir o produto, em uma situação onde todo o dinheiro desses meses seria destinado à compra do aparelho da Apple.

O modelo mais caro é o iPhone 13 Pro Max que vem com o armazenamento de 1 TB (terabyte), que deve chegar ao Brasil pelo custo de R$ 15.499 - Foto: Reprodução/Apple

Caso a pessoa ganhe o salário bruto médio do Brasil, que é de R$ 2.515, de acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) no dia 31 de agosto, ela conseguiria adquirir o dispositivo após sete meses.

"O dólar vai sempre influenciar no preço dos produtos que vêm de fora para o Brasil, assim como inflação, que atinge níveis altíssimos aqui no país", destaca o especialista.

"Normalmente há um aumento muito grande no preço de um novo smartphone sendo que, para o consumidor comum, as mudanças efetivas em relação às gerações anteriores são mínimas. Muitas vezes, só os especialistas conseguem verificar o que de fato mudou nos dispositivos", completa.

Caso uma pessoa tenha os cerca de R$ 15 mil em mãos, o economista destaca que, ao invés de comprar um iPhone com esse valor, uma alternativa é comprar dispositivos com um preço menor e investir esse dinheiro para que ele renda ao longo do tempo.

"O investimento no fundo imobiliário, por exemplo, dá frutos muito interessantes para pessoas que investirem esses mais de R$ 15 mil. Alguns deles rendem até 1% ao mês", ressalta Jorge.

Outra alternativa seria o aluguel de smartphones, situação na qual a pessoa paga para utilizar o aparelho durante um determinado espaço de tempo ao invés de fazer a aquisição definitiva do produto.

"A economia está mudando bastante e muitas pessoas estão optando agora por pagar mais pelo período de utilização do que pela propriedade dos produtos. Nesse caso, o aluguel dos iPhones das últimas gerações pode ser uma boa alternativa", afirma o consultor financeiro.

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