Após descobrir que sofre de um tumor cerebral agressivo, Brittany Maynard, uma jovem americana de 29 anos decidiu tirar sua vida no dia 1º de novembro, divulgando assim uma campanha pelo direito de “morte com dignidade”.
No início, um prognóstico mostrou que ela sobreviveria entre três e 10 anos, mas depois foi informada, pelos médicos, que seus dias de vida tinham diminuído para seis meses.
Depois da notícia, Brittany resolveu se mudar, com a família, da Califórnia para Oregon, primeiro estado americano, que em 1997, passou a permitir o suicídio assistido para doentes terminais, por meio da Lei da Dignidade.
Então, em um vídeo publicado na última segunda-feira, 6, e com mais de cinco milhões de visualizações, a jovem decidiu contar sua história ao mundo, explicando por que ela desistiu de viver.
Ela conta que é um alívio saber que vai morrer, sem que o motivo seja pelo tumor cerebral. “Vou morrer no meu quarto com minha mãe e meu marido ao lado”, disse a jovem.
Com pouco tempo de casada e já tentando ter filho com o marido Dan Diaz, Brittany começou sentir fortes dores de cabeça e, no período de ano novo, ela foi diagnosticada com estágio quatro de câncer no cérebro, maneira mais letal e agressiva da doença.
Brittany se tornou ainda, advogada do grupo “Compassion & Choices”, o qual procurar expandir a “morte com dignidade”, como lei em outros estados.
No caso de Brittany, um médico está legalmente autorizado para prescrever um medicamento que acaba com a vida de um doente terminal de mente sã e que tenha realizado a solicitação.
Ainda de acordo com a lei, o médico não deve auxiliar o paciente a tomar o remédio. Ou seja, ela deve engolir o medicamento sem ajuda.
No vídeo, a jovem diz ainda que espera aproveitar seus últimos dias de vida sobre a bela terra, passando o máximo de tempo fora de casa e cercada daqueles que são amados por ela.
Britanny enfatizou também que sua decisão é devido às circunstâncias trágicas e não um suicídio.
Além de Oregon, outros estados como Washington, Montana, Vermont e Novo México são os únicos que permitem isso.
Vídeo: