Zhou Chuna, uma influencer chinesa de 16 anos, está impressionando seus 300 mil seguidores na plataforma Sina Weibo com suas frequentes mudanças de aparência através de seguidas cirurgias plásticas, que já somam 100 procedimentos cosméticos invasivos realizados nos últimos três anos.
As sucessivas alterações corporais vêm sendo documentadas no vlog, registrando a mudança de Chuna, de uma garota normal em uma mistura de boneca e personagem de anime. Embora a procura por correções cirúrgicas seja alta entre jovens chinesas, o caso dessa garota chama a atenção pela elevada quantidade de procedimentos médicos em curto período.
Logicamente, Chuna teve que pagar um preço por essa série de cirurgias, experimentando graves efeitos colaterais, como perda de memória por anestesias frequentes e cicatrizes permanentes. Apesar desses transtornos, a garota garante que não se arrepende e que passar por tudo isso valeu a pena.
A história de Zhou Chuna
Aos seus seguidores, Zhou explica que, antes de descobrir as maravilhas da cirurgia plástica, ela era muito feia. Diz que seus olhos eram muito pequenos e seu nariz, muito grande. Na escola, ela era frequentemente vítima de bullying, sendo chamada de apelidos humilhantes e aparecendo como objeto de piadas cruéis.
Percebendo que sua vida jamais melhoraria sem que sua aparência também mudasse, Zhou Chuna começou, aos 13 anos, a pressionar seus pais para que lhe pagassem uma cirurgia de pálpebra dupla, um procedimento tão popular entre as mulheres asiáticas que a própria cirurgia também é chamada de “pálpebra asiática”.
Após uma resistência inicial, os pais acederam, e Zhou garante que, a partir dessa primeira cirurgia, todos passaram a ter uma atitude mais amigável em relação a ela. A partir daí ela não parou: foram preenchimentos simples, rinoplastia, cartilagem da orelha, cirurgia do “olho da Barbie”, implantes de mama e lipoaspiração.
Dizendo que pode até ficar sem comer ou beber água, mas não sem cirurgia plástica, Zhou Chuna teve que dar uma desacelerada em sua “fúria estética” no ano passado, devido à pandemia do coronavírus. Ainda assim, submeteu-se a 20 procedimentos em 2020.