Rebecca, de 19 anos, deu uma entrevista chocante para a TV: a garota, que mostra o rosto mas prefere não revelar seu sobrenome, diz que é viciada em assistir filmes adultos desde os oito de idade: "Isso dominou a minha vida a tal ponto que, a certa altura, comecei a sair com caras meio violentos... Minha vida sexual e pessoal ficou assustadora, terrível e triste", desabafou.
"Estava navegando pela internet e encontrei um site que gerava links para baixar. Era um filme sobre sequestro, e tinha várias cenas de sexo. Mas o que me fascinou ali foi o fato de saber que não podia ver aquilo, que era proibido, isso me fez procurar mais vídeos como aquele", contou ela.
Rebecca lembra que nessa época tinha apenas 8 anos e aos 16 o vício em pornografia, ficou incontrolável.
"Chegava em casa, ia direto pra frente do computador, e trancava o quarto", conta. "Meus pais não sabia de nada".
"Comecei a gostar de filmes mais agressivos, que envolviam violência", diz.
A jovem disse que aos 18, já sabia muito sobre esse tipo mais brutal de pornografia. O problema é que Rebeca começou a se relacionar com homens que também gostava: "Eu meio que perdi o controle sobre a minha sexualidade. Só pensava em ver filmes pornôs violentos e sair com caras que gostavam disso", revela.
Ela diz que o vício começou a atrapalhar o rendimento escolar e a deixá-la deprimida e irritada. Assim que percebeu que isso estava lhe prejudicando ele procurou tratamento psicológico: "Descobri que achava normal me relacionar com homens violentos. Perdi total o controle da situação", lembra, "Transei com muitos homens que achavam que bater e maltratar uma mulher é normal. E aí não conseguia mais entrar em relacionamento com amor e respeito. Para mim, tudo deveria ser feito igual aos filmes barra pesada".
Ela ainda está se tratando. "Só queria conseguir ter uma pessoas que me tratasse com carinho. Não aguento mais ser insultada por caras que acham correto fazer sexo com agressividade excessiva".
Rebeca ainda não conseguiu se livrar dos filmes, mas está evitando sair com homens que a maltratem.