Um leão marinho foi devolvido ao mar depois de ter passado quatro dias confuso e amedrontado na cidade de Sitka, no Alasca. De acordo com o Departamento de Pesca e Caça do Estado, o animal é um leão-marinho-de-steller, muito comum nas áreas do Pacífico Norte. As informações são da Fox News.
O primeiro registro do animal foi feito por um motorista numa rodovia, durante a madrugada da última sexta-feira (31). O leão-marinho, com cerca de 2,4 metros de comprimento e pesando entre 680 kg e 770 kg, corria sem rumo sobre o asfalto. Em seguida, foi avistado próximo a uma escola de ensino médio, a cerca de 400 metros do mar.
O jornal Anchorage Daily News também reportou que, o animal marcou presença numa das esquinas da cidade, onde bombeiros tiveram que controlar o tráfego e aproveitaram para dar um banho de mangueira nele.
Na segunda-feira (3), o Centro de Ciências da Pesca do Alasca tuitou que o animal estava escondido numa floresta da região e solicitava que as pessoas não fossem até a área.
Na tentativa de capturá-lo, especialista construíram uma barreira com lonas e tábuas para isolá-lo do contato com humanos. Mas, sem sucesso. Os veterinários queriam evitar a aplicação de tranquilizantes por causa do tamanho do bicho, que a essa altura já estava bem desidratado e faminto.
No entanto, o leão-marinho precisou da sedação. Com a ajuda de voluntários para limpar a área da floresta onde o animal buscava abrigo, um veterinário conseguiu chegar até ele para aplicar a substância. Na sequência, ele foi deixado sobre uma plataforma do porto da cidade. Após quatro dias intensos, o bicho retornou para casa
As autoridades esperam que ele retome à rotina comum aos leões-marinhos. Cientistas ainda não sabem explicar por que o animal vagou tanto tempo longe do habitat natural, uma vez que aparentava estar saudável.
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