Uma família passou seis meses orando ao lado de um cadáver em uma tentativa de que ele ressuscitasse.
Peter Wald, de Hamilton, no Canadá, e sua esposa, Kaling, tinham seis filhos, e viviam em uma modesta residência. A família possuía uma van repleta de mensagens religiosas, e distribuía alimentos a desabrigados além de dar abrigo no quintal de casa para os moradores de rua.
Mas, acreditando que Deus sempre resolveria os problemas, Peter, de 52 anos, evitou visitar o médico por conta de sua diabetes. Ele acabou entrando em coma e morreu na casa da família.
O mais incrível é que, ao invés de chamar a autoridades para realizarem o funeral, Kaling e seus cinco dos seis filhos resolveram ficar na casa para rezar para a ressurreição de Peter.
Kaling Wald passou seis meses orando ao lado do corpo do marido falecido, Peter, juntamente com seus filhos, em tentativa de fazer com que corpo pudesse ressuscitar.
Kaling cobriu o corpo de Peter com dois cobertores, fechou a porta do quarto e se trancou com as crianças. Ela selou a janela, a porta e todas as aberturas possíveis com fita adesiva.
Vizinhos perguntaram a Kaling sobre o paradeiro de Peter, e ela simplesmente respondia que estava “nas mãos de Deus”.
Quase seis meses depois o xerife local visitou a residência por conta de um aviso de despejo, já que o casal não pagava mais a hipoteca.
A mulher sabia que ia ser expulsa, e já havia até mesmo embalado seus pertences, incluindo Peter. Peter estava muito decomposto no momento em que o xerife o encontrou.
Na última segunda-feira (01), Kaling, de 50 anos, se declarou culpada de não notificar a polícia ou ao juiz que o marido tinha morrido devido a uma doença que não estava sendo tratada por um médico. Esta é a primeira condenação conhecida do tipo no Canadá.
A mulher recebeu 18 meses de liberdade condicional e foi obrigada a procurar aconselhamento sobre saúde pública.
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