Um médico, identificado como Jomo Mathurine, de 50 anos, está sendo investigado após fazer secretamente quase 100 vídeos dele mesmo fazendo sexo com uma câmera escondida, na maior parte das vezes, nos seus óculos de grau. De acordo com o ‘The Sun’,
O médico gravou os vídeos sem que as mulheres percebessem, incluindo sua namorada, uma estudante e estagiária de Enfermagem, de 19 anos. O "conceituado ginecologista" foi rotulado de "predador" num tribunal disciplinar do Conselho de Medicina do Reino Unido depois que se soube que ele fez 96 vídeos.
Mathurine também escondia câmeras em outros objetos, como chaveiros. Com elas, em gravou as relações sexuais que teve com a estudante em alojamento universitário durante dois anos de relacionamento.
Sem conhecimento dela, o médico fez 26 vídeos "altamente explícitos" da genitália da universitária. Ao descobrir as filmagens, a estagiária confrontou o médico, que teria abusado da sua posição "superior".
O escândalo fez com que Mathurine perdesse o emprego em hospitais privados de Redhill e Slough (Inglaterra). O presidente do tribunal, Simon Bond, afirmou que Mathurine se envolveu em "ações manipulativas predatórias" e que são altos os riscos de que elas se repitam.
Segundo a acusação, a universitária sofreu "graves danos psicológicos" que a fizeram regressar à Irlanda do Norte a fim de se recuperar. Em sua defesa, durante audiência, o médico afirmou que a sua motivação não era sexual.