Médicos da Universidade Johns Hopkins anunciaram nesta segunda (23) a conclusão do primeiro transplante total de pênis e escroto realizado em Beltimomre, no estado americano de Maryland.
A cirurgia, que teve 14 horas de duração, foi realizada por uma equipe de cirurgiões plásticos e dois cirurgiões urologistas em 26 de março em um militar que foi ferido no Afeganistão, no Oriente Médio.
"Estamos otimistas que esse transplante vai ajudar a restabelecer as funções urinária e sexual próximas do normal para este jovem", disse o médico W.P. Andrew Lee, professor e diretor de cirurgia plástica e reconstrutiva na Escola de Medicina de Johns Hopkins.
Ainda de acordo com a instituição de ensino, que é considerada uma das melhores escolhas de medicina do mundo, todo o pênis, o escroto sem os testículos e parte da parede abdominal usados no transplante vieram de um doador falecido.
O militar pediu anonimato, mas divulgou uma curta nota, dizendo que espera deixar o hospital na semana que vem.
"É um ferimento realmente incompreensível, não é fácil de aceitá-lo", disse. "Quando acordei, finalmente me senti mais normal", completou.
A nota não descreveu como o paciente se feriu. Transplantes penianos já haviam sido feitos, mas a soma do escroto representa um avanço adicional para a medicina.