Isso pode soar um tanto quanto estranho, mas uma professora conta que já deu ao seu namorado um “passe livre” para trair na época do Natal. As informações são do IG.
A professora inglesa Maria-Louise Warne, de 61 anos, é de Devon, no sudoeste da Inglaterra, e vive uma relação com Greg há dez anos. Ela diz que que não vê muitos problemas no fato do namorado trai-la, principalmente durante essa época do fim de ano.
Em entrevista ao The Sun , Maria-Louise fala que até já deixou que o parceiro fosse "tomar um drink" com a recepcionista de um hotel onde estavam passando o fim de semana. "As pessoas podem achar que sou louca, mas eu não ligo se o meu namorado é infiel durante os tempos do Natal. Eu prefiro saber a ser feita de boba", afirma.
Fidelidade é um conceito sem valor
Ela cita ainda que desde sempre, soube da fama do namorado de ter um forte "apetite sexual". Com um ano de casamento, ele fez questão de deixar clara sua visão sobre fidelidade: um conceito sem valor. Para ele, “sexo é só uma ação”.
Ainda segundo o relato ao jornal britânico, desde que Maria-Louise e Greg estão juntos, ele já dormiu com mais quatro outras mulheres. No início, ela fala que ficou "chocada" e "triste" e que na verdade, preferia que seu amado fosse fiel. Mas tal sentimento se transformou com o tempo. Na visão da mulher, "um leopardo não muda seu comportamento" e ela não tem poder para fazer com que Greg, 11 anos mais novo, controle sua libido.
"Para mim, sexo é sobre amor – para ele não é nada mais que um instinto primitivo", desabafa. Sendo assim, a traição acabou liberada. Greg afirma que essas relações não significam nada e que são naturais, como escovar os dentes ou cortar a grama.
"Nossa vida sexual não é menos do que incrível"
Na maior parte do ano, o marido trabalha bastante. Mas a cada dois meses, o casal aproveita para visitar maravilhosos hotéis à beira-mar. "Nossa vida sexual não é menos do que incrível. Se ele quer sexo em outro lugar, não vou pará-lo", afirma a mulher.
A professora diz ainda que o ato de trair, para alguns homens, é como dirigir um carro diferente. A emoção, a mudança de marcha, o barulho do motor – tudo isso é excitante. Mas depois eles vão para casa apreciar seu motor favorito. Por isso, ela considera que uma diversão inofensiva é menos dolorosa que um caso amoroso.
A professora fala ainda que sempre quer saber qual está sendo a nova conquista do namorado. Trair, na sua opinião, está no "DNA dos homens"e lá no fundo, as mulheres sabem disso.
Presentes depois de uma traição
Segundo a professora, há uma recompensa em tudo isso. Quando Greg trai, compra presentes depois. Ela diz que são "presentinhos de culpa", mas que ele é generoso e esperto fazendo isso, diferente da maioria dos homens, que são infiéis e não fazem nada. "Dar esse 'passe livre' a ele nos coloca em situação de igualdade", defende.
Mesmo segura da decisão de liberar o marido para a traição , a mulher confessa que um dos maiores pesadelos é de que alguém apareça na rua, quando ela estiver com ele em algum lugar, dizendo: “Eu já dormi com o seu namorado!”. Como resposta, ela conta que simplesmente alfinetaria: “Você e várias outras. Mas ele continua meu, não continua? Feliz Natal!”.