Edita Tracey estava no oitavo mês de gravidez quando começou a sentir dores nas costas. Depois que as dores passaram para o peito, ela chamou a ambulância.
Em hospital na Filadélfia (EUA), a mulher de 35 anos passou por alguns exames para descobrir a razão das dores. Os médicos não demoraram para descobrir que a americana tinha uma ruptura na aorta, a maior artéria do corpo humano, provocada por pressão alta.
Não havia tempo a perder. De helicóptero, Edita foi levada a outro hospital, mais bem equipado. Duas equipes médicas esperavam por ela: uma para a cirurgia cardíaca, e outra para o parto.
"A última coisa da qual me lembro na emergência foram as pessoas chegando e só. Não me recordo de mais nada", disse Edita à Fox.
Primeiramente, quando a paciente era preparada para a cirurgia cardíaca, os médicos conseguiram realizar o parto. Depois, dedicaram-se exclusivamente à delicada operação de nove horas de duração para corrigir o problema na aorta de Edita.
Depois de uma noite no CTI, Edita conseguiu se recuperar e teve autorização para ver e abraçar o seu bebê.
Arabella e Edita estão saudáveis.
"Fiquei feliz por estar viva e pela minha filha estar viva. Acho que o bebê salvou a minha vida", disse a americana.
Omar Lattouf, o cirurgião encarregado do procedimento, disse que foi a operação mais complciada em 30 anos de carreira.