O Congresso de El Salvador perdoou na quarta-feira uma mulher acusada de aborto. Ela havia sido condenada a 30 anos de prisão, e já havia cumprido sete deles.
Carmen Guadalupe Vasquez havia recebido a sentença após perder seu bebê por complicações durante a gravidez. A criança morreu em 2007, pouco depois de nascer.
A mãe foi inicialmente acusada de crime de aborto, o qual pode gerar até oito anos de prisão. A acusação, posteriormente, foi abandonada e substituída por acusações de homicídio agravado. Após sete anos detida, ela foi perdoada em Assembleia Legislativa. Ao todo, 43 dos 84 membros votaram favoravelmente à Vasquez.
A decisão pode marcar uma mudança nas leis consideradas retrógradas no país. A criminalização por aborto se iniciou em 1997 em El Salvador. Desde então, mulheres que muitas vezes perdem seus filhos por problemas decorrentes da gravidez acabam sendo detidas.
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