Países que mais serão afetados pelo aquecimento global

Inundações e catástrofes estão associados ao efeito estufa

Aquecimento global | Fatos Desconhecidos
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Dois mil e dezoito foi considerado o ano mais quente dos oceanos e o quarto mais quente da história do planeta. O aquecimento global, consequentemente as mudanças climáticas, apesar de serem fenômenos globais, impactam diferentes regiões da Terra de diferentes maneiras. Acredita-se que aqueles países que menos fazem emissões de gases de efeito estufa sofrerão as consequências mais severas.

Além de que, países da África Ocidental tendem a enfrentar uma escassez severa de alimentos. Isso devido as ondas de calor que afetam a produção agrícola. As ilhas banhadas pelo Oceano Pacifico, por exemplo, estão ameaçadas de desaparecerem devido as elevações dos mares. Pensando em todos esses problemas, hoje, listamos para vocês, alguns dos países que provavelmente mais serão afetados pelas mudanças climáticas em decorrência do aquecimento global. Confira!

1 - Índia

De acordo com um estudo de 2016, cerca de 25% de todas as mortes em relação as mudanças no clima global poderiam ocorrer na Índia. Isso devido à diminuição da disponibilidade de alimentos até 2050. O aumento no calor e o clima extremo ameaçam reduzir o rendimento das colheitas e até mesmo o valor nutricional dos alimentos. Na Índia, o ritmo das colheitas já se encontra em declínio.

2 - Namíbia

Na Namíbia, uma seca foi responsável por deixar 1 de cada 5 pessoas sem ter o que comer. Animais e humanos estavam passando fome. O governo então anunciou que venderia mais de mil animais selvagens para salvá-los da morte e arrecadar dinheiro para combater a fome no país. De acordo com o Ministério da Agricultura, houve uma redução de 53% no rendimento das culturas devido à seca. Em 2050, a Namíbia pode ser até 45% mais vulnerável à situações de segurança alimentar do que em 2010.

3 - Mauritânia

No país africano, 90% de toda agricultura é direcionada para a subsistência, portanto, o sucesso das colheitas é de suma importância. E é exatamente por esse motivo que o país se torna tão suscetível às mudanças climáticas. Segundo o Banco Mundial, a Mauritânia deve sofrer um mês extra de calor, com temperaturas acima dos 35º C, a cada ano até 2050. Além do mais, é possível que as temporadas de chuvas diminuam e que sejam mais intensas, causando inundações. Porém, durante todo o restante do ano, tudo estará cada vez mais seco.

4 - China

A China deve enfrentar o maior número de mortes por insegurança alimentar devido as mudanças climáticas. Estima-se que serão até 308 mortes por milhão de pessoas. O que totalizam mais de 330 mil mortes no total, ou 47% da perda mundial de vidas devido à escassez de alimentos relacionados ao clima.

Tudo isso devido as vulnerabilidades do país em relação a desastres naturais como secas, inundações e tempestades. Todos sendo eventos que afetam as terras agrícolas. E isso deve piorar à medida que o nível do mar subir e as ondas de calor se tornarem ainda mais frequentes. Acredita-se que, algumas partes da China, podem se tornar inabitáveis até o final do século XXI.

5 - Seychelles

No país, 115 ilhas se encontram em risco. Muito provavelmente, muitos atóis de baixa altitude se tornarão inabitáveis até 2050. Isso à medida que o nível do mar aumentar, e com as inundações de águas salgadas danificando as estruturas e contaminando as fontes de água doce. Aproximadamente 80% do desenvolvimento econômico do país é centrado nas regiões costeiras.

6 - Ilhas Marshall

As Ilhas Marshall estão entre algumas das ilhas mais vulneráveis da Micronésia. Dados coletados por satélites mostram que o nível do mar, nesta região do Pacífico, está subindo entre 8 e 10 milímetros a cada ano. E isso é até três vezes mais rápido do que a média global. Sua maior vulnerabilidade se dá porque cerca de 99% de sua população vive ao longo da costa.

7 - Maldivas

As Maldivas são formadas por 25 atóis de coral e 1.190 ilhotas baixas no Oceano Índico. Mais de 80% de sua área de terra fica a menos de 1 metro acima do nível do mar. Grande parte de sua atividade econômica, incluindo infraestrutura turística e residências, está localizada a apenas 100 metros da região costeira. Portanto, a ameaça representada pelo aumento dos níveis do mar já é algo imediato.

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